terça-feira, 23 de agosto de 2011

Politica em beneficio de municipios


Política

Modal: Wagner e João afinam discurso
Fernanda Chagas
Tribuna da Bahia
As declarações dos chefes dos executivos estadual e municipal, Jaques Wagner e João Henrique, ontem, dão claros sinais de que a polêmica em torno do modal que será implementado na Avenida Paralela chega ao fim e que o metrô, definido no PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse da Mobilidade Urbana), será mesmo o escolhido.
Nos últimos dias, após o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) ter anunciado à Prefeitura que estaria disposto a financiar os R$600 milhões necessários à implantação do BRT, alguns setores pressionavam por mudanças.
Aliado a isso, o secretário de Planejamento, Zezéu Ribeiro, confirmou que o documento que dará andamento ao processo de licitação para as obras do metrô já foi entregue à Prefeitura.
Reforçando, o chefe da Casa Civil, João Leão, assegurou que espera se encontrar nos próximos dias com Zezéu Ribeiro, Cícero Monteiro (secretário de Desenvolvimento Urbano) e Edmon Lucas (chefe de gabinete do governador), com intuito de ajustar os detalhes para o início do processo de licitação. Em entrevista à Rede Tudo FM, o governador reafirmou que o trecho de metrô é melhor não só pelo volume de tráfico previsto, mas para daqui a 15 anos”.
A complementaridade , segundo ele, será ônibus e BRT. Já o prefeito, no programa Bom Dia Prefeito, também comentou sobre as transformações que vão ocorrer na cidade com a adoção do novo modal. “Um sistema intermodal que vai ligar metrô, BRT, o VLT – e ônibus convencional”.
Wagner ainda fez questão de complementar que estranhou a forma como o debate foi travado. “Afinal, a escolha é técnica, não há paixão ou preferência. No mundo inteiro, ônibus, BRT, Metrô e VLT, muitos deles convivem juntos.
Realizamos o PMI e a nossa equipe técnica junto com a Universidade Federal do Rio de Janeiro analisaram e ficou claro que o trecho de metrô era melhor não só pelo volume de tráfico previsto, não para hoje, mas para daqui a 15 anos. E esse metrô vai contribuir para viabilizar a Linha 1, que vai da Lapa à Estação Pirajá”, reforçou o líder petista.

Por fim, o governador pontuou que o atual projeto que vai somente até a Rótula do Abacaxi teria um custo para o estado muito elevado. “O subsídio da passagem seria R$ 11 por passageiro. E a presidente Dilma (Rousseff) disse que só colocaria dinheiro aqui se ajudasse a viabilizar esse trecho de metrô, que virou um trauma, 12 anos em construção. Um projeto que não é nem culpa do prefeito atual”.

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