terça-feira, 14 de outubro de 2008

A crise - Parte 2ª


CRISE - Parte 2ª
Conforme resultado de levantamento realizado pelo Institute Of Internacional Finance (IIF) e divulgado na imprensa o impacto imediato e em curto prazo nos mercados das economias emergentes, deverá ser menor, até porque continuarão sendo os responsáveis por quase todo crescimento mundial, pois em decorrência do quadro de segurança que apresentam, os investidores terão nesses mercados mais razões para o desenvolvimento de suas aplicações.
Caberá, entretanto que os paises emergentes tomem medidas protecionistas de suas economias para evitar que os investimentos feitos a partir de agora possam ser liquidados a qualquer momento, a fim de evitar uma variação muito grande nas bolsas.
Os paises desenvolvidos tem normas diferenciadas e no conjunto podem demorar no alinhamento de suas economias, o que será um elemento a mais aos estados emergentes.
As alterações positivas ocorridas nesta data nas bolsas de valores do mundo inteiro eram previsíveis a partir das tomadas de posições sérias que visassem por água fria na alta temperatura da turbulência originada nos EEUU e espalhada pelo mundo afora.
Conforme noticias o BC gastou em média R$3,250 bilhões de dólares das reservas internacionais para tentar conter a alta desvalorização do Real em leilões até a última sexta-feira, dia 10/10 e como medida mais arrojada ainda hoje liberou de forma integral R$100 bilhões de reais do compulsório os quais poderão ser usados à medida das necessidades dos bancos para que não haja erro de avaliação e ocorra o desperdício em sua utilização e foi noticiado ainda que o câmbio no Brasil continua livre e flutuante e que o governo não tem patamar ideal para o valor do dólar.
É muito difícil conceituar-se o que acontecerá nos próximos dias com as bolsas de todo mundo, se continuarão subindo ou se estabilizarão e mais dificil ainda é dizer se os fatores de agora poderão levar ou não a infração no Brasil.
O Fato acomodante é que no primeiro dia após o anuncio das tomadas das medidas as bolsas subiram e o dólar despencou.
É de se esperar na terça-feira que os investidores receosos, mais prudentes voltem a aplicar nas bolsas de todo mundo para que possamos ter uma idéia da aceitação das medidas adotados por todos os governos e quanto ao futuro é esperar pra ver.
Quanto as exportações e importações a partir de agora terão que passar por uma análise detalhada para que possamos manter um superávit em nossa balança comercial.
Nas exportações haverá a queda das commodities ( minérios,produtos agrícolas e outros) e nas importações deve ser priorizado bens necessários ao desenvolvimento, produtos seletivos e de uso comum com intuito de controlar preços dos produtos similares de fabricação nacional quando for o caso.
O Brasil precisa de uma política mais agressiva nas exportações, embora hoje já razoavelmente diversificado, com a venda de produtos de maior valor agregado ou seja commodities mais processados, como por exemplo gasolina, óleo diesel em lugar de petróleo bruto.
Precisamos de um melhor fator de autonomia nas contas externas e geração e ampliação das reservas cambiais para manter um país com boa governabilidade financeira.

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