Avaliação é do diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, que participou de evento voltado para o setor, em Brasília, na segunda-feira passada (21.11)
Fonte: Portal da Copa 2014 do Governo
Leia o texto abaixo:
A construção civil está no centro dos investimentos realizados no país em infraestrutura, inclusive em função dos eventos esportivos mundiais, como a Copa do Mundo da FIFA 2014 e as Olimpíadas de 2016. O setor tem grandes empresas brasileiras com capacidade técnica internacional, mas é preciso avançar na produtividade de toda a cadeia produtiva, o que inclui micro e pequenos negócios.
A avaliação é do diretor-ténico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, durante o encontro nacional de coordenadores e gestores da carteira de projetos da construção civil, promovido pelo Sebrae, em Brasília, nesta segunda-feira (21.11). O objetivo é traçar estratégias de atuação junto à cadeia produtiva do setor que também engloba os segmentos oleiro cerâmico, pedras e rochas ornamentais.
“Não teremos grandes empresas extremamente competitivas se, na sua cadeia produtiva, persistirem problemas de produtividade, competitividade e qualidade de produtos e serviços”, disse Carlos Alberto. O evento também reúne integrantes de órgãos públicos federais e representantes de entidades empresariais da área.
O diretor-técnico do Sebrae lembrou que a construção civil é um mercado que passa por grandes transformações, o que exige mais eficiência e melhorias em sustentabilidade e inovação. Por isso, a importância de uma definição de estratégias. “As complexidades serão superadas e as oportunidades serão mais bem aproveitadas pelo setor dessa forma, com políticas públicas e parcerias daqueles que organizam o segmento”.
No encontro, o representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Marcos Otávio Bezerra, destacou a necessidade de micro e pequenas empresas se prepararem para aproveitar grandes investimentos na área. “O Brasil precisa de um grande programa de capacitação da cadeia da construção civil”, afirmou.
Marcos explicou que a construção civil vive momento de alta expansão puxada principalmente pelo crédito imobiliário, que passou de R$ 2 bilhões em 2003 para R$ 70 bilhões em 2010. Também citou projeções do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que apontam investimentos de R$ 475 bilhões no setor até 2013.
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