segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Indicativos para ajudar a entender a Crise

Parte 4/4
Muito já foi escrito, falado, comentado sobre a Crise e suas conseqüências em nosso país, por essa razão não darei uma opinião conclusiva e sim passarei as principais noticias e deixarei que cada um formate seus pensamentos e tome suas precauções para o enfrentamento da situação que por certo vem por aí.

01- Os poderes constituídos do Brasil ainda não declinaram as medidas para a redução dos gastos públicos e quais os setores que sofrerão os cortes necessários à busca do equilíbrio das contas do governo;
02- O preço do barril do petróleo teve uma substancial redução e o consumidor não sentiu em seu bolso a diferença, mais com o trigo que é importado os reflexos nos preços das massas (pão, macarrão, biscoitos e outros) certamente chegarão muito em breve às prateleiras dos Supermercados e Mercearias;
03- Muitas noticias de empresas de porte dando férias coletivas a seus empregados em decorrência da redução das exportações, diminuição da produção, queda no mercado internacional de bens exportados e isso em vários segmentos da economia brasileira (exemplos na redução de fabricação de caminhões, ônibus, carros, motos e muitos outros artigos). Já está havendo demissões na força trabalhadora nas indústrias e queda na contratação de empregados temporários visando às festas de fim de ano;
04- A agricultura e pecuária será afetada em 2009 e produtos como café, algodão e soja que tem o plantio feito nos últimos meses de cada ano vai se retrair na quantidade de área plantada por razões a seguir descritas. Há noticias que aqui na Bahia, em São Desidério parte da área plantada com algodão será substituída por soja, pois os gastos e/ou custos são mais elevados, isso sem comentar que os preços com adubos, sementes, herbicidas teve e terá aumentos consideráveis;
05- Os investimentos adiados pela Petrobrás em obras e inclusive com o Pré – Sal; vários lançamentos na área imobiliária que não vão se concretizar nesse momento, produtos importados como azeite, bacalhau, vinhos e outros, partes e peças para montagem de eletro- eletrônicos que ficarão bem mais caros ao bolso do consumidor final;
06- O registro que em 2008 ocorreu o enfraquecimento da economia dos EUA antes da crise alcançar o mundo, pois já faliram 17 bancos de pequeno porte, sendo o último o Freedom Bank, na Florida que foi fechado na última sexta-feira de outubro do corrente ano;
07- Noticias como a publicada sobre a VALE, a maior empresa privada brasileira e uma das maiores do mundo em seu ramo de atividade, paralisando parte de suas atividades produtivas e que segundo comentário é em torno de 25% a redução de sua produção no mundo;
08- A dificuldade do acesso ao crédito pessoal em 2009 levará a diminuição das vendas no varejo e como prova disso noticiário de jornais, revistas, rádios, TVs e todas as outras formas de comunicação, dá conta de empresas de grande porte cancelando todas as compras e/ou reduzindo as mesmas, preferindo trabalhar os meses de novembro e dezembro com seus estoques existentes o que demonstra que o comércio prevê cenário de retração para 2009.
09- Os bancos brasileiros financiam o governo e não imóveis, o nosso crédito ao consumidor não passa de 36% do PIB, contra os 160% do americano, que metade dos bancos já é estatal e para salvaguardar as ações do governo, há a necessidade da contenção dos gastos públicos, mantendo a nível compatível com a necessidade de desenvolvimento os investimentos na saúde e na educação, sem esquecer do social e mantendo todas as obras de Infra-estrutura primordiais para sequenciar o avanço da nação rumo a tornar-se uma das principais do mundo.
10- E como prova do conceito que desfruta nesse momento o Brasil, voltamos a postar a noticia de que o Brasil foi incluído pelo Banco Central Americano juntamente com os também emergentes México, Cingapura e Coréia do Sul com acesso nas operações de troca de moeda de seus paises com o dólar (Swap), sem pre-condições em linhas de crédito de até 30 Bilhões de dólares, o que realmente demonstra o grau de confiabilidade em nossa economia.
O assunto não está esgotado, contudo só voltaremos a comentar sobre o mesmo quando um fato novo sobre o assunto for fator que justifique nova manifestação.

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