Transcito da AGECOM
O Governo do Estado, em parceria com o Banco Mundial (Bird), aponta para uma transformação que possibilite ao Parque de São Bartolomeu – maior remanescente de mata atlântica em área urbana do Brasil – e seu entorno exercer a força de sua referência cultural, étnica e ambiental.
O Governo do Estado, em parceria com o Banco Mundial (Bird), aponta para uma transformação que possibilite ao Parque de São Bartolomeu – maior remanescente de mata atlântica em área urbana do Brasil – e seu entorno exercer a força de sua referência cultural, étnica e ambiental.
Os investimentos garantidos para o parque fazem parte do projeto Memorial Pirajá, que envolve ações de preservação ambiental e cultural, coordenadas pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), e os planos e projetos têm contado com a participação das comunidades no processo de formulação.
O lugar é um celeiro de lembranças do Quilombo do Urubu, da Batalha de Pirajá pela independência da Bahia, da presença indígena, além de um patrimônio natural único, cenário de memoráveis rituais religiosos de matriz africana.
“Esse projeto é o reconhecimento do Estado da importância que tem o lugar para toda a cidade e, principalmente, para os povos de santo, que têm ali uma referência para seus rituais de matriz africana”, afirmou a superintendente de Habitação da Sedur, Liana Viveiros.
Ela explicou que o projeto vem sendo desenvolvido ao longo de mais de uma década pela sociedade civil e que o Estado o acolheu por entender sua importância no processo de valorização do patrimônio natural e cultural da população baiana.
Dentre as ações que já possuem recursos garantidos, cerca de R$ 35 milhões, destaca-se a implementação de núcleos culturais, o sistema de proteção e via de contorno do Parque São Bartolomeu e a urbanização do seu entorno, incluindo as comunidades de São Bartolomeu e da Encosta de Pirajá, a criação de um horto etnobotânico e a urbanização da Praça de Oxum.
Geração de renda e centro de referência
Haverá também a implementação de projetos de geração de renda e a construção de um centro de referência – equipamento de uso múltiplo para a promoção de atividades culturais e preservação ambiental na entrada do parque.
E mais: recuperação do manguezal de São Bartolomeu e urbanização integrada do bairro de Pirajá e da sub-bacia do Rio Mané Dendê, com foco na despoluição da Cachoeira de Oxum.
“O conjunto de intervenções previstas parte de um conceito de unidade de conservação (UC), enquanto elemento indutor de crescimento econômico e social local, com o objetivo de ampliar os limites do Parque São Bartolomeu para além da poligonal da UC e promover um sentido de co-responsabilidade dessas comunidades pela preservação desse patrimônio natural e cultural”, disse a coordenadora do projeto, Ana Carolina Lima Valverde
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