quarta-feira, 16 de julho de 2008

Pensar Grande - Ferrovia

Pensar grande.

Ferrovia
(postado em rc2press)
A lógica do crescimento e desenvolvimento urbano passa por entre outros parâmetros pela logística do transporte e nisso não deve ficar de fora a ferrovia, daí humildemente
pedir apoio dos especialistas da área, dos planejadores para que possamos apresentar o diferencial para o crescimento das cidades de Ilhéus e Itabuna e circunvizinhas, vislumbrando a viabilidade de uma ferrovia entre as duas cidades.

O transporte ferroviário é sabidamente o de custo mais baixo em sua manutenção e operação; muito embora necessite de altos investimentos para a sua implantação e inicio de operação.

Objetivamos uma redução de custos nos transportes de cargas e de passageiros entre as duas cidades, bem como um elemento facilitador como conexão na transposição de mercadorias para outro sistema de transporte sem que haja a necessidade, por exemplo, do tráfego de grandes caminhões pela rodovia Ilhéus/Itabuna, bela em visão e de insuficientes condições de fluxo de veículos, inclusive por falta de pontos de ultrapassagem o que a torna sabidamente perigosa.

Estamos em uma encruzilhada: ficar como estamos ou acreditar no futuro, por uma questão até de desenvolvimento hoje tão badalado e pouco resolvido.

Em Salvador existe há vários anos uma ligação ferroviária que atende os vários subúrbios e chegando a Paripe. É evidente que é um sistema antigo que segundo se comenta passará por reformas visando a sua modernização

São fatos que existe hoje dois sistemas sendo usados, o TAV (Trens de Alta Velocidade) e VLT (Veículos Leves sobre Trilhos)

O velho sistema baseado no atrito da roda de aço sobre os trilhos, usado desde a primeira ferrovia de 1825 é uma tecnologia madura e capaz de operar com velocidades de até 300km/h, nas ligações intermunicipais e versões urbanas, com bonito design e excelente conforto para os passageiros.

O trem de forma inquestionável oferece mais conforto, são mais regulares e mais seguros, pois reduz acidentes, congestionamentos, diminui o tempo de viagem, economiza combustível, não é poluidor, gera valorização imobiliária, além de promover uma nova estruturação urbana e melhoria de vida do cidadão.

Quantos aos aspectos técnicos, tais como bitola, quantidade de estações ou terminais entre as duas cidades, as quais estariam condicionadas as concentrações populacionais, quantidade de vagões e outros elementos eminentemente científicos, ficariam a cargo dos órgãos que estivessem realizando o planejamento.

A titulo de exemplo, citamos o sistema de trens urbanos de Natal administrado pela CBTU através da Superintendência de Trens Urbanos de Natal e é formada pela linha Norte com 38,5 km de extensão e atende ao municípios de Extremoz e Ceará-Mirim e


pela linha Sul com 17,7 km, com 9 estações e atende aos municípios de Natal e Parnamirim.

Conforme dados colhidos em órgão oficial do RN, existe um projeto da CBTU chamado de Trem Padrão, que consiste em um VLT de fabricação totalmente nacional e que irá substituir as locomotivas a diesel dos sistemas de João Pessoa, Maceió e Natal e da região Metropolitana do Recife.

A ferrovia permitirá que a população dos que habita em Ilhéus e trabalham em Itabuna e vice-versa, aos estudantes de faculdades, a turistas, visitantes e passantes, trará a economia de um transporte mais rápido, mais seguro e confortável e sem os riscos inerentes as rodovias e com amplas possibilidades de sua concretização até porque os países mais evoluídos do mundo são possuidores de excelentes ferrovias e como estamos no afã de galgar destaque no cenário nacional, oferecendo o progresso e o seu resultante mais a vista que é a oferta de emprego nada melhor que inserir esse projeto: Uma ferrovia ligando Ilhéus a Itabuna.

Ressalto que essa minha idéia decorreu de uma conversa com um renomado médico de nossa cidade que por não ter sido autorizado pelo mesmo não menciono o seu nome nessa ação de “Vamos discutir Ilhéus”.

Ressalto também que a redação é de nossa inteira responsabilidade, assim como a sugestão para que seja um investimento em parceria com empresa privada (envolvendo o município, os governos federal e estadual e o povo de uma forma geral).

Pelas razões expostas acima é que dei o titulo de “PENSAR GRANDE”, pois é assim que se pode construir em quatro anos tarefas que levariam 40 anos.

Afirmo a quem interessar possa que essa ferrovia nada tem com a grande obra da Oeste/Leste, embora no futuro nada impeça que haja uma ligação entre as mesmas.

Em 22/06/2008.

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