quarta-feira, 17 de julho de 2013

Licitação do metrô é adiada mas Wagner garante a obra no prazo

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Fernando Duarte - Publicação da Tribuna da Bahia
Após o adiamento às vésperas do prazo final para as empresas interessadas em participar do leilão da licitação do sistema metroviário de Salvador, o governador Jaques Wagner utilizou seu programa semanal de rádio para garantir que a mudança de planos não altera a expectativa de finalização das obras.
A data- limite era o dia 15 de julho, porém, no Diário Oficial do Estado do último fim de semana, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) indicou o adiamento do prazo do certame para 19 de agosto, um mês após a previsão inicial.
“O primeiro trecho que a gente tem previsto, já projetado, acaba indo para 34 quilômetros, até Lauro de Freitas, e a extensão até Águas Claras/Cajazeiras. Eu espero que, na Bolsa de São Paulo, a gente conheça o vencedor e que imediatamente ele comece o seu trabalho, pois o dinheiro está garantido, tanto do governo estadual, quanto do governo federal. Tem também a parte que os empresários privados vão ter que aportar”, afirmou Wagner.
Nas entrelinhas, o governador assegurou que não há qualquer alteração no calendário e que projeta o início de operação da linha 1 do metrô até a Estação do Retiro para antes da Copa do Mundo de 2014. A meta inclui ainda a ampliação da linha até a Estação Pirajá até dezembro do mesmo ano.
Transferido para o controle do governo do estado há cerca de três meses, o sistema metroviário da capital baiana se tornou uma novela cujo capítulo derradeiro ainda não começou a ser escrito.
Após o Palácio de Ondina assumir a responsabilidade sobre o metrô, a licitação foi apresentada em maio com festa e o próprio governador apontou que havia uma perspectiva de que o leilão acontecesse no próximo dia 22 de julho. O adiamento do prazo para recepção de propostas, no entanto, prorroga esse prazo por mais de um mês – de acordo com a Sedur, serão necessários de dois a sete dias para a realização do leilão na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
Ainda que não fosse indicado abertamente, a secretaria já havia previsto um virtual adiamento. Em nota remetida à Tribuna no último dia 08, a pasta informou que, como todo processo licitatório, existem normas e prazos legais que precisam ser respeitados. “As possibilidades de algum revés estão previstas nas normas e leis pertinentes”, antecipou a Sedur. Segundo a pasta, “transcorridos os prazos legais, será assinado o contrato entre o licitante vencedor e o Governo do Estado, através da Sedur”.

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