Fonte: Portal da Copa 2014 do Governo
Os megaeventos esportivos que o Brasil sediará nos próximos anos serão grandes impulsores para alcançar a meta de dez milhões de turistas estrangeiros no país até 2020. Copa do Mundo de 2014 deve atrair 600 mil visitantes.
A Embratur inicia 2012 com um pacote de ações para intensificar a promoção do Brasil como destino turístico no exterior e alcançar um novo patamar de entrada de turistas, visando a meta de dez milhões de visitantes em 2020. O Ministério do Turismo trabalha com a visibilidade que o país terá com a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014 para consolidar e promover a imagem do Brasil pelo mundo.
De olho nas inovações do mercado, a Embratur desenvolveu um aplicativo para Iphone que permite assistir vídeos com atrativos turísticos do Brasil em 360°. A iniciativa do Instituto levou em consideração a grande quantidade de usuários desse tipo de aparelho, que segundo estimativas, chega a cerca de 70 milhões no mundo todo.
“As pessoas estão cada vez mais conectadas à internet, que hoje é a principal fonte de informação do turista que decide visitar o Brasil”, avalia o presidente da Embratur, Flávio Dino.
O dado é um dos resultados da Pesquisa da Demanda Turística Internacional de 2010, segundo a qual 30,9% dos estrangeiros que viajam ao Brasil organizam sua viagem pela internet. Dentre os que consultam a internet, os itens mais procurados são transportes internacionais, hospedagem e passeios.
Aplicativo
A nova ferramenta vai possibilitar a visualização de imagens panorâmicas dos principais atrativos turísticos das cidades-sede da Copa do Mundo FIFA 2014. O aplicativo dos vídeos em 360° possui uma funcionalidade que permite ao usuário mudar a direção das imagens conforme a movimentação do celular, sem precisar clicar na tela. Ao final da “viagem”, o público poderá compartilhar essa experiência nas redes sociais da Embratur e conhecer outras pessoas que também assistiram ao vídeo.
A Embratur focará suas ações em 17 mercados prioritários, em 2012, definidos de acordo com alguns critérios pré-estabelecidos, como o histórico do número de turistas enviados ao Brasil, a disponibilidade aérea, as fronteiras terrestres, a corrente de comércio e o PIB per capita. Os 17 mercados são responsáveis por aproximadamente 84% dos turistas estrangeiros que visitam o país.
Entram no grupo dos países prioritários alguns mercados sul-americanos com boa margem para crescimento, como é o caso de Bolívia e Colômbia. O México entra para a lista por seu alto número de turistas que viajam ao exterior, que corresponde a 14,8 milhões. A quantidade de voos diretos, que são 16 por semana, também influenciou na definição desse mercado como prioritário.
A lista de mercados prioritários para 2012 são: Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai, Alemanha, Espanha, Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Holanda, Portugal, Bolívia, Canadá e México.
Malha aérea
Para incentivar o aumento da malha aérea internacional, a Embratur lançou um programa de apoio a captação de novos voos fretados para o Brasil. O edital, a ser liberado em janeiro, vai disponibilizar R$ 8 milhões às secretarias de turismo para ações de incentivo a atração de novos voos.
Para empregar o valor oferecido, as secretarias poderão utilizar ferramentas de promoção internacional como, publicidade, viagens de familiarização com operadores tendo como destino o estado, viagens a jornalistas de veículos internacionais, eventos e treinamento de operadores de turismo e agentes de viagens.
Os estados deverão apresentar suas propostas até 15 de fevereiro e todos os projetos serão submetidos à análise da Embratur. Os critérios a serem atendidos são o tempo de operação do voo, principalmente os que se mantenham por períodos mais prolongados e que alcancem a baixa temporada, e a preferência por mercados de longa distância, com 12 a 18 horas de viagem.
Os destinos brasileiros sem acesso direto ou com baixa concentração de voos e que possuam aeroportos internacionais com capacidade operacional ociosa também serão itens avaliados. Mais um detalhe: os planos que apresentarem maior custo benefício de promoção terão prioridade.
“Queremos estimular a diversificação de portões de entrada, facilitando o acesso aos estados que não contam com muitas opções de voos, além de estimular a criação de voos que partam de novos mercados”, afirma Flávio Dino, presidente do Instituto.
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