quarta-feira, 1 de setembro de 2010



Estão contando com o ovo dentro da galinha ?

É evidente que as pessoas esclarecidas, mais estudadas sabem da força do Estado de São Paulo, de sua economia, do seu poder político.
Entretanto, quando se trata de assunto que envolverá a participação de outros paises, de outras culturas, do envolvimento de grandes somas em dinheiro e o mundo está com os olhos voltados para a sensatez de nossas decisões que poderá queira ou não influenciar e provocar oscilações na Bolsa de Valores no que concernem as ações da Petrobrás; é o momento de pedir decência e o seguimento de todo ritual imposto às outras cidades candidatas que foram incluídas entre as doze sedes para a Copa de 2014.
Declaro que o Estado de São Paulo não poderá ficar de fora do evento; todavia é importante que tudo ocorra dentro dos parâmetros da legalidade, do bom senso, da razão, em ação que não prejudique nem o próprio estado, nem o povo nem a nação brasileira.
O preâmbulo do assunto a ser focado se reporta ao blá – blá – blá do Corinthians a respeito de seu futuro estádio em Itaquera, pelas razões dificultadoras e até impeditivas como a seguirem expostas:
O Diretor de Comunicação do Comitê Organizador Local, Rodrigo Paiva em entrevista no programa Redação SporTV disse que o projeto do Corinthians precisa ser aprovado pela prefeitura de São Paulo, pelo governo e pela FIFA para ser aceito como um dos palcos da Copa e se houver o cumprimento de todas as exigências legais, com minucioso estudo a coisa pode pegar, pois são inúmeras as licenças a serem expedidas pelos órgãos competentes e pelo que são noticiados os estádios têm que estar concluídos em Dezembro de 2012, embora a Copa só aconteça em 2014.
Além de toda essa lengalenga o projeto do estádio para 48 mil espectadores teria que ser revisto em todo o seu leque do planejar para ser alterado para a capacidade de 68 mil pessoas, além de alterar também por completo o seu orçamento.
Se não bastasse tudo que formatei acima, dou a publicação abaixo:


Dutos com óleo combustível atrapalham projeto do estádio do Corinthians

A Folha
EDUARDOOHATADESÃOPAULO

Dutos que transportam óleo combustível e outros derivados de petróleo atrapalham o projeto do estádio do Corinthians em Itaquera. Eles passam sob a área onde o clube, com a Odebrecht, quer construir sua arena.

A Transpetro, empresa de logística e transporte de combustíveis da Petrobras, confirmou que dois dutos operados pela companhia passam naquela área. O CT do Corinthians foi, inclusive, usado como o ponto de referência.

De acordo com imagens do projeto, os dutos passam sob onde estarão parte das arquibancadas, a Folha apurou.Porém algo chamado de faixa de domínio da Petrobras pode impedir que isso ocorra.
A faixa é uma área em que você não pode executar obras, pois isso poderia danificar os dutos da Transpetro.Outra função da faixa é, no caso de vazamento, proporcionar espaço onde seja possível fazer a manutenção dos dutos sem que esta represente problema a edificações que estejam na proximidade.

Os dois dutos, o OSVAT 22 e o OSVAT-OC 24, ligam São José dos Campos a São Caetano do Sul. De acordo com a Transpetro, a firma "só poderá avaliar o impacto da construção do estádio sobre a operação dos dois dutos após conhecer o projeto da obra".

A Petrobras informou que quem se pronuncia sobre o assunto é a Transpetro.
O Corinthians, porém, alega que já sabia da existência dos dutos e que já conversou com a Petrobras.
Explica que o estacionamento é que ficará sobre os dutos, o que estaria "totalmente dentro das normas da Petrobras".

Um conselheiro corintiano afirmou que em reunião do Conselho Deliberativo, Andres Sanchez teria dito algo na linha de que ''ouvi dizer que tem dutos embaixo".

Especialistas da área alegam haver uma série de problemas em potencial advindos da existência dos dutos.

Por conta da idade dos dutos, que datam do fim da década de 70, e o fato de a implantação do estádio aumentar muito o número de pessoas que passarão pelo local, creem que será necessária a reclassificação da área.
Na teoria, há grande chance de passar a ser considerada de maior risco do que é hoje.

Segundo esses mesmos especialistas, a existência do duto tem potencial para impedir que sejam usados nas obras os bate-estacas, que poderiam danificá-los. Porém isso encareceria o processo construtivo da arena.

Quanto à necessidade de desviar a rota dos dutos da arena, argumentam que seria uma opção extremamente custosa para a construtora.

Explicam que provavelmente envolveria desapropriações e, consequentemente, uso de verba pública.
Isso vem sendo condenada pelas três esferas de governo.

Segundo a assessoria da Secretaria do Meio Ambiente, o Corinthians terá de entrar com pedido de licença ambiental perante a Cetesb, o que ainda não teria sido feito pois o projeto do estádio acabou de ser anunciado.


Matéria preparada as 13:20 com publicação as 15:20































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