quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Petrobrás informa:



Refinaria Landulpho Alves completa 60 anos
No último dia 17, a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, completou 60 anos. Uma das primeiras unidades de refino do Brasil, a RLAM tem capacidade para processar até 323 mil barris de petróleo por dia e é a nossa segunda maior refinaria em capacidade instalada e complexidade.
Em suas instalações funciona a maior unidade de craqueamento catalítico (fracionamento do petróleo com o uso de catalisadores) de resíduos da América Latina. Além disso, a refinaria conta com uma fábrica de asfalto, parques de armazenamento para petróleo e derivados, estações de carregamento rodoviário, uma estação de medição para produtos acabados, uma central termelétrica, uma estação de tratamentos de efluentes industriais e um sistema de tratamento de águas.Diariamente, a unidade coloca no mercado dezenas de derivados, incluindo gasolina, diesel, GLP (gás de cozinha), nafta, óleos lubrificantes, parafinas, n-parafinas, solventes e querosene de aviação.
Os produtos abastecem principalmente os estados da Bahia e Sergipe, mas são também enviados para clientes do sul e sudeste do país, além de exportados para países como Estados Unidos e Argentina.
Em constante modernização, a refinaria se prepara para colocar em operação novas unidades industriais que vão permitir produzir combustíveis menos poluentes. Com estes investimentos, a Petrobras trabalha para adequar a unidade às novas exigências da Agência Nacional de Petróleo (ANP) em relação ao teor de enxofre da gasolina e do diesel.
Responsabilidade social e ambiental A RLAM atua em sintonia com a missão, a visão e os valores expressos em nossa estratégia corporativa. Através do Sistema de Gestão em Saúde, Meio Ambiente e Segurança, mantém índices de segurança compatíveis com os de refinarias de padrão internacional.
Além disso, conta com modernos equipamentos de segurança e seus empregados são continuamente treinados para atuar no combate a emergências.Para proteger a Baía de Todos os Santos, dispõe de um Sistema de Tratamento de Efluentes Líquidos e, desde 2004, opera um Sistema de Resfriamento à Base de Água Doce, ambos com o objetivo de evitar a contaminação do mar por derivados de petróleo.
A unidade investe ainda no gerenciamento e disposição dos resíduos sólidos e no controle das suas emissões gasosas, além de promover programas de monitoramento ambiental, recuperação de áreas degradadas e educação ambiental.
A Refinaria patrocina projetos sociais voltados para as comunidades vizinhas às suas instalações, como o Programa de Criança, que oferece educação complementar a meninos e meninas de São Francisco do Conde e Madre de Deus, e o Jovem Aprendiz, voltado para a qualificação profissional de jovens carentes.
Além disso, ações de relacionamento como o Programa de Visitas e o Comitê Comunitário Consultivo visam promover um diálogo ético e transparente com as comunidades do seu entorno.
História
A Refinaria Landulpho Alves começou a ser construída ainda no fim dos anos 40. Na época, o debate sobre o melhor modelo para exploração, produção e refino do petróleo no país mobilizava a atenção da opinião pública.
Com o crescimento da produção de óleo no município de Candeias, na Bahia, o Conselho Nacional do Petróleo (CNP), um órgão federal, decidiu investir na região.
O local escolhido foi o terreno da antiga fazenda Porto Barreto, em Mataripe, às margens da Baía de Todos os Santos.
Para trabalhar no empreendimento pioneiro, vieram profissionais de todo o Brasil e também do exterior: Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Polônia e Itália.
Em 17 de setembro de 1950, a unidade entrava em operação, com capacidade instalada de 2,5 mil barris por dia.
Sua implantação marcou o início de um novo ciclo de desenvolvimento para a Bahia e para o Brasil.

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