NOTÍCIAS - Educação
Zona rural da Bahia terá primeira Escola de Instrução Militar no Nordeste
A primeira Escola de Instrução Militar (EsIM) no Nordeste será implementada no Colégio Estadual Casa Jovem II, que fica na zona rural do município baiano de Igrapiúna, a 322 quilômetros de Salvador.
A assinatura do acordo de cooperação entre o Exército Brasileiro, a Secretaria Estadual da Educação, a Fundação Odebrecht e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) foi realizada nesta segunda-feira (27) no Salão Nobre do Comando da 6ª Região Militar, na Mouraria.
Para proporcionar a prestação do serviço militar aos estudantes do ensino médio, a escola vai oferecer aos alunos instruções de manejo de armamento, treinamento físico militar, além de ordem unida, noções básicas de comunicações militares, marchas, higiene e primeiros socorros, utilização do terreno, orientação e vigilância.
Os 50 alunos selecionados - entre 17 e 22 anos - para a primeira turma começam as atividades em março de 2011, quando receberão fardamento e realizarão práticas militares básicas. Já as atividades ligadas a armamento e instrução vão acontecer no 19º BC, no Cabula, em Salvador, ou no Tiro-de-Guerra do Exército, em Valença.
Para proporcionar a prestação do serviço militar aos estudantes do ensino médio, a escola vai oferecer aos alunos instruções de manejo de armamento, treinamento físico militar, além de ordem unida, noções básicas de comunicações militares, marchas, higiene e primeiros socorros, utilização do terreno, orientação e vigilância.
Os 50 alunos selecionados - entre 17 e 22 anos - para a primeira turma começam as atividades em março de 2011, quando receberão fardamento e realizarão práticas militares básicas. Já as atividades ligadas a armamento e instrução vão acontecer no 19º BC, no Cabula, em Salvador, ou no Tiro-de-Guerra do Exército, em Valença.
O período de instrução é de um ano letivo.
“O Exército já teve muitas escolas de instrução militar, mas acabaram sendo desativadas.
“O Exército já teve muitas escolas de instrução militar, mas acabaram sendo desativadas.
Agora, há um propósito muito firme das escolas serem reativadas. A intenção é permitir que a instituição esteja junto com as comunidades. Levaremos às escolas públicas e privadas a instrução militar de formação do reservista e a experiência na condução da educação dentro das forças armadas”, afirmou o comandante da 6ª Região Militar, general João Francisco Ferreira. Segundo Ferreira, os jovens podem prestar o serviço militar sem deixar de frequentar a escola regular.
Gestão participativa
As aulas teóricas serão ministradas em um anexo a ser construído em parceria com a Fundação Odebrecht, com sala de atendimento, sala de computador, vestuário e sanitários. A quadra esportiva, pertencente ao Colégio Estadual Casa Jovem II, servirá também aos alunos que estiverem participando do projeto militar.
Para o secretário estadual da Educação, Osvaldo Barreto, o Casa Jovem II, que atende a 23 comunidades, já vem colhendo frutos pela gestão participativa que envolve os 722 estudantes matriculados, pais, professores e representantes da comunidade local no planejamento e execução de projetos. “Esse projeto complementa a formação de jovens da zona rural, formando cidadãos e ampliando o tempo de permanência desses alunos”.
Gestão participativa
As aulas teóricas serão ministradas em um anexo a ser construído em parceria com a Fundação Odebrecht, com sala de atendimento, sala de computador, vestuário e sanitários. A quadra esportiva, pertencente ao Colégio Estadual Casa Jovem II, servirá também aos alunos que estiverem participando do projeto militar.
Para o secretário estadual da Educação, Osvaldo Barreto, o Casa Jovem II, que atende a 23 comunidades, já vem colhendo frutos pela gestão participativa que envolve os 722 estudantes matriculados, pais, professores e representantes da comunidade local no planejamento e execução de projetos. “Esse projeto complementa a formação de jovens da zona rural, formando cidadãos e ampliando o tempo de permanência desses alunos”.
Barreto destacou a necessidade da implementação de ações que visam resgatar essa juventude com educação de alta qualidade, lembrando que o estado detém a maior população rural do Brasil.
Colégio-referência
Em Igrapiúna, o Exército chega para complementar os programas desenvolvidos na área da educação do campo pelo Colégio Estadual Casa Jovem II.
Colégio-referência
Em Igrapiúna, o Exército chega para complementar os programas desenvolvidos na área da educação do campo pelo Colégio Estadual Casa Jovem II.
A unidade, que ganhou o Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar – Ano Base 2009, é a quarta instituição no Brasil a implantar o projeto da Escola de Instrução Militar. A medida já funciona em Osasco (SP), Porto Alegre (RS) e Manaus (Amazonas).
“Vamos utilizar aulas do turno oposto e os finais de semana para aplicação das 200 horas de funcionamento da Escola de Instrução Militar.
“Vamos utilizar aulas do turno oposto e os finais de semana para aplicação das 200 horas de funcionamento da Escola de Instrução Militar.
Está prevista uma carga de 19 horas para atividades comunitárias, beneficiando as pessoas carentes. A EsIM contribui muito com a disciplina escolar, com orientação para o civismo, e atua ao lado da escola, onde o representante militar participa das atividades de coordenação”, explicou o diretor da Escola de Instrução Militar, Francisco da Cruz Nascimento.
O diretor sinalizou que o foco do projeto é o exercício da cidadania através da participação integrada do Exército.
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