Ainda sobre a Ponte Salvador - ItaparicaAutor: Herbert Frank - Economista
Herbert Prank Economista
hfrank@svn.com.br
Continuam as discussões sobre a ligação da cidade de Salvador com a Ilha de Itaparica. Ótimo. Significa que o assunto é polêmico, como foram também a instalação do Polo Petroquímico, a implantação da Linha Verde, a construção do Centro Administrativo da Bahia, a duplicação da BR-324, a implantação da Avenida Octávio Mangabeira e muitas outras que hoje são realidades fundamentais no processo de desenvolvimento da Bahia e que, na ocasião, foram acusadas de "obras fictícias".
Não é uma obra deste governo. É uma boa estratégia de promoção do desenvolvimento da Bahia. A BR-242, que vem do oeste baiano e que hoje termina no encontro com a BR-1l6, em São Roque do Paraguaçu, terá continuidade com um viaduto sobre essa estrada, passando por São Felipe, cruzando para a Ilha de Itaparica onde hoje existe a Ponte do Funil, atravessando toda a ilha em estrada paralela à atual, e chegando até a cabeceira da ponte. Esta é a linha de integração do espaço económico do oeste baiano com os meios de escoamento da sua produção (portos de Salvador e Aratu) e demais regiões da Bahia, em especial as do Recóncavo e nordeste.
Por outro lado, os municípios das regiões baixo sul e litoral sul com suas produções se integrarão de forma mais apropriada aos mercados consumidores, favorecendo o incremento do turismo nessas regiões. Na própria Baía de Todos-os-Santos, no município de Maragojipe, está sendo implantado o Estaleiro Enseada do Paraguaçu, com investimentos totais previstos da ordem de R$ 2,1 bilhões, com participação também da União e da iniciativa privada.
Chegando a Salvador, esse sistema viário estratégico de desenvolvimento encontra a Via Expressa, a BR-324, a Linha Verde e interliga"se com a parte norte das BRs-110 e 116, levando e trazendo produção de origem das regiões norte e nordeste da Bahia, além de outros estados do Nordeste brasileiro.
A alternativa da ponte é, por tudo isso, positiva e a sua construção está inserida em outras diretrizes desenvolvimentistas em implantação na Bahia. Esta vem a ser uma das
estratégias para que a Bahia saia do 6Q lugar no ranking nacional do PIE (Produto Interno Bruto) para o 3Q , ou até mesmo 2Q•
Nesta época de eleição, não fico preocupado se o candidato A, B ou C é contra ou a favor da ponte. Preocupa"me se os candidatos são a favor do desenvolvimento da Bahia, pois a ponte é necessária à abertura de um vetor importante para abrir novas fronteiras económicas.
Enganam-se aqueles que imaginam ser uma coisa simples e corriqueira a elaboração de um projeto executivo de uma ponte com cerca de 12 quilómetros de comprimento e em águas com profundidade de até 70 metros, para o qual precisam estudos detalhados. E indispensável dispor de cuidado técnico para um projeto qualificado. E isso leva tempo, naturalmente.
Continuam precipitados os arautos do denuncismo de plantão, quando demonstram medo da PPP (Parceria Público Privada), definida por lei, ou em conversas preliminares com quaisquer que sejam as empresas privadas. Tudo se fará e acontecerá através de concorrência pública, devidamente fiscalizada pelas procuradorias gerais, tribunais de contas, ministérios públicos e Controlado ria Geral da União.
Os eternos pessimistas e que tudo fazem para manter o subdesenvolvimento da Bahia serão contrariados, mais uma vez: a ligação entre Salvador e Itaparica se materializará, ' mais cedo ou mais tarde, por imposição natural do crescimento da Bahia e, também, pela fatal ampliação dos investimentos, promotores do seu desenvolvimento económico e social.
lVão é uma obra deste governo. É uma boa estratégia de promoção do desenvolvimento
da Bahia
hfrank@svn.com.br
Continuam as discussões sobre a ligação da cidade de Salvador com a Ilha de Itaparica. Ótimo. Significa que o assunto é polêmico, como foram também a instalação do Polo Petroquímico, a implantação da Linha Verde, a construção do Centro Administrativo da Bahia, a duplicação da BR-324, a implantação da Avenida Octávio Mangabeira e muitas outras que hoje são realidades fundamentais no processo de desenvolvimento da Bahia e que, na ocasião, foram acusadas de "obras fictícias".
Não é uma obra deste governo. É uma boa estratégia de promoção do desenvolvimento da Bahia. A BR-242, que vem do oeste baiano e que hoje termina no encontro com a BR-1l6, em São Roque do Paraguaçu, terá continuidade com um viaduto sobre essa estrada, passando por São Felipe, cruzando para a Ilha de Itaparica onde hoje existe a Ponte do Funil, atravessando toda a ilha em estrada paralela à atual, e chegando até a cabeceira da ponte. Esta é a linha de integração do espaço económico do oeste baiano com os meios de escoamento da sua produção (portos de Salvador e Aratu) e demais regiões da Bahia, em especial as do Recóncavo e nordeste.
Por outro lado, os municípios das regiões baixo sul e litoral sul com suas produções se integrarão de forma mais apropriada aos mercados consumidores, favorecendo o incremento do turismo nessas regiões. Na própria Baía de Todos-os-Santos, no município de Maragojipe, está sendo implantado o Estaleiro Enseada do Paraguaçu, com investimentos totais previstos da ordem de R$ 2,1 bilhões, com participação também da União e da iniciativa privada.
Chegando a Salvador, esse sistema viário estratégico de desenvolvimento encontra a Via Expressa, a BR-324, a Linha Verde e interliga"se com a parte norte das BRs-110 e 116, levando e trazendo produção de origem das regiões norte e nordeste da Bahia, além de outros estados do Nordeste brasileiro.
A alternativa da ponte é, por tudo isso, positiva e a sua construção está inserida em outras diretrizes desenvolvimentistas em implantação na Bahia. Esta vem a ser uma das
estratégias para que a Bahia saia do 6Q lugar no ranking nacional do PIE (Produto Interno Bruto) para o 3Q , ou até mesmo 2Q•
Nesta época de eleição, não fico preocupado se o candidato A, B ou C é contra ou a favor da ponte. Preocupa"me se os candidatos são a favor do desenvolvimento da Bahia, pois a ponte é necessária à abertura de um vetor importante para abrir novas fronteiras económicas.
Enganam-se aqueles que imaginam ser uma coisa simples e corriqueira a elaboração de um projeto executivo de uma ponte com cerca de 12 quilómetros de comprimento e em águas com profundidade de até 70 metros, para o qual precisam estudos detalhados. E indispensável dispor de cuidado técnico para um projeto qualificado. E isso leva tempo, naturalmente.
Continuam precipitados os arautos do denuncismo de plantão, quando demonstram medo da PPP (Parceria Público Privada), definida por lei, ou em conversas preliminares com quaisquer que sejam as empresas privadas. Tudo se fará e acontecerá através de concorrência pública, devidamente fiscalizada pelas procuradorias gerais, tribunais de contas, ministérios públicos e Controlado ria Geral da União.
Os eternos pessimistas e que tudo fazem para manter o subdesenvolvimento da Bahia serão contrariados, mais uma vez: a ligação entre Salvador e Itaparica se materializará, ' mais cedo ou mais tarde, por imposição natural do crescimento da Bahia e, também, pela fatal ampliação dos investimentos, promotores do seu desenvolvimento económico e social.
lVão é uma obra deste governo. É uma boa estratégia de promoção do desenvolvimento
da Bahia
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