Baianos homenageiam o 188º aniversário da Independência do Brasil
Foi realizado nesta terça-feira (7), em Salvador, o desfile cívico militar em homenagem aos 188 anos da Independência do Brasil. A comemoração foi aberta pelo governador Jaques Wagner e pelo comandante da 6ª Região Militar, general João Francisco Ferreira. Eles revistaram as tropas e hastearam as bandeiras estadual e nacional.
Autoridades civis e militares assistiram à passagem do cortejo formado por grupos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), entidades da sociedade civil, estudantes de escolas públicas e a Polícia Militar, que fez uma homenagem aos 20 anos da entrada das mulheres na corporação.
O cortejo saiu da Praça do Campo Grande e terminou na Praça Castro Alves. Depois do desfile em terra, foram realizadas as comemorações no mar, com sete navios da Marinha (Navio Patrulha Guaratuba, Navio Patrulha Gravataí, Navio Varredor Albardão, Navio Balizador Tenente Boanerges, Aviso Patrulha Dourado e mais as lanchas Itapuã e Garoupa, da Capitania dos Portos), que navegaram do Farol da Barra ao Farol de Itapuã.
História
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes do país, porque marca o fim do domínio português e a conquista da sua autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das Cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal.
Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal. Esta data ficou conhecida como o Dia do Fico.
Após esse dia, D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra e obrigou as tropas de Portugal a voltar para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem a sua aprovação.
O príncipe fez uma rápida viagem a Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimentos, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole. Estas notícias chegaram às mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao Riacho do Ipiranga, no dia 7 de setembro de 1822, ele levantou a espada e gritou “Independência ou Morte!”, fato que marcou a Independência do Brasil.
Texto:AGECOM
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