sexta-feira, 17 de abril de 2015

RUI DESAPROPRIA TERRENO PARA LINHA DO SISTEMA SALVADOR-LAURO

 
 
 
O governador Rui Costa (PT) desapropriou, ontem, uma área total de 61.101 m², à margem esquerda da Rodovia BR-324, sentido Salvador-Feira de Santana, no trecho Pirajá-Cajazeiras/Águas Claras, para a implantação do Tramo 3, da Linha 1 do Sistema Metroviário Salvador-Lauro de Freitas.
 
O decreto fui publicado na edição de ontem do Diário Oficial do Estado. Conforme o decreto, a Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB) fica “autorizada a promover os atos administrativos e judiciais, se necessário em caráter de urgência, com vistas à efetivação da desapropriação de que trata este Decreto, e a imitir-se na posse respectiva, providenciando, inclusive, a liquidação e o pagamento da indenização, utilizando-se, para tanto, dos recursos de que dispuser”. Ainda de acordo com o decreto, a área desapropriada foi designada a partir de estudo e projeto realizados pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur).

Esta é apenas mais uma das próximas etapas que o governador pretende vencer para a construção do metrô em Salvador. A desapropriação do terreno ocorreu no mesmo dia em que trabalhadores da construção pesada, a exemplo dos que trabalham para a construção do metrô, deflagraram greve após passeata na Avenida Joana Angélica, no Centro da Cidade. A caminhada começou por volta das 9h30 e até por volta das 12h20, os trabalhadores permaneciam na Avenida Sete ainda em mobilização. Não há  prazo para retorno e, por conta disso, as obra do metrô e da Avenida 29 de Março estarão paralisadas. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial, com data base do dia 1º de março, aumento da cesta básica, adesão a plano de saúde.
 
Eles também são contra a PL 4330, que amplia a terceirização. Segundo o vice-presidente do Sintapav, Irailson Warnoaux, haverá uma nova rodada de negociações entre a Sintepav e o sindicato dos empregadores no dia 22 de abril, a partir das 8h, em frente ao Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. (TB)
Fonte:BahiaEconômica

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