quarta-feira, 22 de abril de 2015

GRANDES OBRAS NA BAHIA ESTÃO PARALISADAS OU TOCADAS EM RITMO LENTO

Fonte:Bahiaeconômica

22/04 - 07:20hs -

As principais obras de infraestrutura na Bahia estão paralisadas ou sendo tocadas em ritmo lento. Com exceção das obras de mobilidade urbana em Salvador, todos os grandes projetos, anunciados ou em execução, estão com problemas e sua conclusão ou início de obras está sendo adiado.

É o caso, por exemplo, do Porto Sul, que já deveria estar em obras, já possui licença ambiental e não tem data para ser iniciado e sequer um modelo de engenharia financeira para viabilizar sua implantação.

A possibilidade, no entanto, da Ferrovia Oeste-Leste ficar pronta sem que haja o porto, embora possível está adiada porque está obra também está sendo tocada em ritmo lento, especialmente o trecho que liga a cidade de Caetité ao Oeste Baiano, mas também em outros lotes há redução no ritmo de trabalho.

Outra obra fundamental para o turismo do estado é o Terminal de Passageiros do Porto de Salvador, equipamento cujo atraso nas obras foi de mais de três anos e que a Codeba afirma estar pronto, mas não consegue inaugurar.

As obras no Aeroporto de Salvador também apresentam enorme atraso e o jornalista Levi Vasconcelos informa, na sua coluna Tempo Presente, que este foi o motivo para a TAM excluir o Estado entre aqueles que estão sendo escolhidos para a implantação de um centro de distribuição de voos diretos do Nordeste para outros da países.

Como se não bastasse, a ponte do Pontal, em Ilhéus, que já deveria estar em obras não começou e a duplicação da rodovia que liga Ilhéus a Itabuna pode não sair do papel.  A duplicação da BR 101 no estado também caminha a passos lentos e está paralisada em alguns trechos.

Já a licitação da ponte Salvador-Itaparica, prometida pelo ex secretário de planejamento Sérgio Gabrielli, para o primeiro semestre deste ano, não tem data para ser lançada e a equipe que toca o projeto trabalha com horizonte de 2016.

A demora na aprovacão do orçamento federal e o ajuste fiscal são as principais justificativas para as paralisações recentes, mas algumas obras são nitidamente problemas de gestão que estão atrasando seu início ou conclusão.

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