A primeira etapa do estudo de viabilidade econômica, técnica e ambiental do futuro Terminal Pesqueiro de Salvador, a ser implantado na Ribeira, Península de Itapagipe, foi apresentado nesta terça-feira (3) na sede da Bahia Pesca, empresa vinculada à Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri).
O estudo, encomendado pela Secretaria Nacional de Aqüicultura e Pesca (Seap), também vai ser estendido ao Terminal Pesqueiro de Ilhéus, cujas obras também deverão começar ainda este ano.
Consideradas obras de suma importância para o desenvolvimento da pesca na Bahia, a construção dos dois terminais já tinha sido assegurada no ano passado pelo presidente Lula, em visita ao estado, e na semana passada, durante audiência que o presidente da Bahia Pesca, Isaac Albagli, teve com o ministro da Pesca, Altemir Gregolin, em Brasília.
“Tanto o terminal de Salvador, pela sua importância no apoio à pesca artesanal de todo o Recôncavo, como o de Ilhéus, pela sua natureza econômica e geográfica, significam um novo horizonte para a pesca na Bahia”, comemorou Isaac Albagli.
Na apresentação dos estudos, feita pelo consultor contratado para a obra, José Geraldo de Lima Junior, na qual também participou o dirigente da Secretaria Nacional de Aqüicultura e Pesca na Bahia, Marcelino Galo, ficou assegurado que após quatro meses de análises técnicas e visitas a 38 comunidades do Recôncavo, o relatório final deverá estar concluído até o final do próximo mês.
Os estudos vão indicar que tipos de investimentos deverão ser feitos, tais como a implantação de uma fábrica de gelo, postos de abastecimentos para as embarcações, e quais os impactos que a obra terá junto à comunidade e ao meio ambiente.
Para Albagli, a construção dos dois terminais pesqueiros na Bahia tem um significado importante para a pesca, tanto a artesanal, que engloba mais de 70 mil pescadores cadastrados em todo o estado, mas também para a pesca industrial, de natureza oceânica. “Somos o terceiro maior produtor de pescado no país, atrás de Santa Catarina e Pará, mas mesmo com a maior faixa de litoral no Brasil, não temos um porto pesqueiro”, disse.
Quando estiver pronto, o Terminal Pesqueiro de Salvador dará apoio logístico às embarcações de pesca não apenas da região de Salvador e do Recôncavo, mas de todo o estado, que passem por Salvador. A infra-estrutura consiste em abastecimento com água, óleo diesel para as embarcações, fornecimento de iscas, serviço de rádio, guinchos, gelo e oficinas para pequenos reparos.
A área de abrangência inclui seis municípios do Litoral Norte, onde estão cadastrados 847 pescadores, 87 embarcações motorizadas e uma produção estimada anual de 592 toneladas de pescados; nove municípios da Região Metropolitana, incluindo Salvador, onde estão 6.535 pescadores, 947 embarcações e uma produção estimada anual de 10.314 toneladas de peixes; sete municípios no Recôncavo Baiano, com 7.051 pescadores cadastrados, 63 embarcações e 7.259 toneladas anual de pescado; o Baixo Sul, com nove municípios, 5.695 pescadores, 600 barcos e 12.273 toneladas de pescados; e o Litoral Sul, com os municípios Maraú e Itacaré, onde estão 839 pescadores cadastrados, 72 barcos e uma produção anual de 1.840 toneladas de pescados.
Fonte :AGECOM
Consideradas obras de suma importância para o desenvolvimento da pesca na Bahia, a construção dos dois terminais já tinha sido assegurada no ano passado pelo presidente Lula, em visita ao estado, e na semana passada, durante audiência que o presidente da Bahia Pesca, Isaac Albagli, teve com o ministro da Pesca, Altemir Gregolin, em Brasília.
“Tanto o terminal de Salvador, pela sua importância no apoio à pesca artesanal de todo o Recôncavo, como o de Ilhéus, pela sua natureza econômica e geográfica, significam um novo horizonte para a pesca na Bahia”, comemorou Isaac Albagli.
Na apresentação dos estudos, feita pelo consultor contratado para a obra, José Geraldo de Lima Junior, na qual também participou o dirigente da Secretaria Nacional de Aqüicultura e Pesca na Bahia, Marcelino Galo, ficou assegurado que após quatro meses de análises técnicas e visitas a 38 comunidades do Recôncavo, o relatório final deverá estar concluído até o final do próximo mês.
Os estudos vão indicar que tipos de investimentos deverão ser feitos, tais como a implantação de uma fábrica de gelo, postos de abastecimentos para as embarcações, e quais os impactos que a obra terá junto à comunidade e ao meio ambiente.
Para Albagli, a construção dos dois terminais pesqueiros na Bahia tem um significado importante para a pesca, tanto a artesanal, que engloba mais de 70 mil pescadores cadastrados em todo o estado, mas também para a pesca industrial, de natureza oceânica. “Somos o terceiro maior produtor de pescado no país, atrás de Santa Catarina e Pará, mas mesmo com a maior faixa de litoral no Brasil, não temos um porto pesqueiro”, disse.
Quando estiver pronto, o Terminal Pesqueiro de Salvador dará apoio logístico às embarcações de pesca não apenas da região de Salvador e do Recôncavo, mas de todo o estado, que passem por Salvador. A infra-estrutura consiste em abastecimento com água, óleo diesel para as embarcações, fornecimento de iscas, serviço de rádio, guinchos, gelo e oficinas para pequenos reparos.
A área de abrangência inclui seis municípios do Litoral Norte, onde estão cadastrados 847 pescadores, 87 embarcações motorizadas e uma produção estimada anual de 592 toneladas de pescados; nove municípios da Região Metropolitana, incluindo Salvador, onde estão 6.535 pescadores, 947 embarcações e uma produção estimada anual de 10.314 toneladas de peixes; sete municípios no Recôncavo Baiano, com 7.051 pescadores cadastrados, 63 embarcações e 7.259 toneladas anual de pescado; o Baixo Sul, com nove municípios, 5.695 pescadores, 600 barcos e 12.273 toneladas de pescados; e o Litoral Sul, com os municípios Maraú e Itacaré, onde estão 839 pescadores cadastrados, 72 barcos e uma produção anual de 1.840 toneladas de pescados.
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