Antes de responder a minha própria pergunta titulo deste comentário, farei um preâmbulo resumido do que já conversei com meus leitores por mais de uma vez.
O Complexo Intermodal é meta prioritária de Lula e Wagner e é evidente que isso soa aos nossos sentidos como uma realização que em breve se concretizará.
A Ferrovia é uma parceria público-privada e está divida em dois trechos dentro do territorio da Bahia:
Porto Sul a Caetité com 550 Km e Caetité a Luis Eduardo com 470 Km.
O novo Aeroporto a ser construído a margem da rodovia Ilhéus a Itacaré, também é uma parceria público -privada e terá além de uma estação de passageiros, alfandega, uma pista de 3.000 metros.
O Porto Sul é de elevada eficiência, de baixo custo operacional, obedece rigorosamente os ditames das leis ambientais, terá modelagem regulatória jurídica e institucional atualizada e é dotada de todos equipamentos mais modernos e será um orgulho para nosso estado.
Entre a rodovia e a retroária haverá um grande cinturão verde, o tratamento integral de residuos será processado com alta tecnologia e além da razão principal que é a exportação de minério de ferro, busca por demais parcerias com outras empresas mineradoras, possuir´ um terminal de conteiners, exportará celulose e papeis, bio-combustiveis,fertilizantes e grãos.
Além é evidente de no futuro poder ter implantada um siderurgia.
Essa área está inserida na APA Lagoa Encantada e bacia do Rio Almada, as quais receberão tratamento de proteção de primeiro mundo.
Vamos a uns questionamentos:
Por onde está sendo exportada a soja produzida na Bahia?
Você sabe o tamanho da queda que sofreu o Porto do Malhado em seu movimento exportador-importador comparando os anos de 2007 e 2008?
Você sabe por onde está sendo exportado o algodão produzido na Bahia?
Vamos parar por aqui e vamos mostrar mais uns fatos que responderão a pergunta feita no titulo deste comentário:
Da produção baiana de Café estimada em 2 milhões e trezenta mil sacas, o cálculo é que 300 mil sacas são exportadas pelo porto de Salvador,enquanto os outros 2 milhões de sacas seguem parte para o consumo baiano e a grande parte é escoada por outros estados brasileiros,principalmente o café conilon que tem 1,2 milhões de sacas exportadas pelo porto de Vitoria, capital do Espirito Santo o que tem gerado perdas milionárias para a Bahia.
É evidente que além de estradas vicinais em péssimas condições e os velhos e conhecidos problemas inerentes a logística deficitária da Infraestrutura dos portos da Bahia, notadamente o Porto do Malhado em Ilhéus, o setor produtivo do Oeste tem que procurar caminhos mais rentáveis para a comercialização de seus produtos, o que obviamente será solucionado com o Complexo Intermodal evitando o que acontece no presente: exportação por portos de outros estados.
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