NOTÍCIAS - Cultura
26.Out.2010
Edital do Ipac vai restaurar a Estação Ferroviária de Alagoinhas
A Estação Ferroviária de Alagoinhas, também conhecida como São Francisco, passa pela primeira das três etapas do projeto que viabilizará a restauração do prédio. Após ser tombada como Patrimônio da Bahia pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), em 2002, a estação foi beneficiada como um dos projetos vencedores da política pública de editais do órgão, que tem o objetivo de apoiar propostas da sociedade civil para a salvaguarda dos patrimônios culturais da Bahia.
Até hoje já foram aprovados 24 projetos no período de dois anos - entre 2008 e 2010 -, totalizando mais de R$ 2,2 milhões investidos. Os editais são complementados com obras de restauração que o instituto realiza no estado para beneficiar bens culturais edificados da Bahia. De 2007 até 2010, o Ipac gerenciou cerca de R$ 70 milhões em obras por toda a Bahia.
“Somente as restaurações de seis monumentos no Centro Histórico de Salvador somam R$ 20 milhões, por intermédio do Prodetur, programa do Ministério do Turismo”, informa o diretor de Patrimônio do Ipac, Paulo Canuto. Em Cachoeira e São Félix, no Recôncavo baiano, e em Lençóis, na Chapada Diamantina, o órgão gerencia R$ 49,2 milhões em obras, que recuperaram ruas, avenidas, praças, igrejas, construções públicas e privadas, originárias, em sua maioria, dos séculos 18, 19 e 20, com recursos do programa Monumenta, do Ministério da Cultura.
Para o projeto executivo de restauração da estação de Alagoinhas, são investidos R$ 98 mil pelo Ipac. O prédio é originário de duas fases do império brasileiro - 1863 e 1880. A edificação foi contemplada pelo edital nº 09/2009, que prevê Apoio à Elaboração de Projetos para Bens Imóveis. Depois de concluídas as três etapas do edital e com projeto pronto, a Fundação Iraci Gama de Cultura, entidade de Alagoinhas que inscreveu e venceu a categoria, poderá concorrer a outro edital do Ipac para executar as obras.
Ícone da históriaSegundo o gerente de Pesquisa e Legislação do Ipac, Mateus Torres, a estação de Alagoinhas se tornou ícone da história das ferrovias na Bahia, pois nela trafegavam vagões que transportaram pessoas e importantes mercadorias por muitos anos, entre Salvador, Aracaju e Juazeiro. A edificação, construída com materiais importados da Inglaterra e da França, é composta por tijolos aparentes, telhados cerâmicos de quatro águas, marquises metálicas, janelas e portas em arco encimadas com ferro fundido.
A estação localizava-se a dois quilômetros da primitiva cidade, atual Alagoinhas Velha. Em torno dela surgiu povoação conhecida como Estação, que atraiu feira, comércio e residências, dando origem à nova cidade, consolidada por volta de 1868. À frente da estação está a vila operária e um pequeno chalé, a Casa do Agente. Um pavilhão é de 1863 e o outro do início do século 20. Para o presidente da Fundação Iraci Gama, proponente do projeto, José Reis, a estação é um bem inalienável.
26.Out.2010
Edital do Ipac vai restaurar a Estação Ferroviária de Alagoinhas
A Estação Ferroviária de Alagoinhas, também conhecida como São Francisco, passa pela primeira das três etapas do projeto que viabilizará a restauração do prédio. Após ser tombada como Patrimônio da Bahia pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), em 2002, a estação foi beneficiada como um dos projetos vencedores da política pública de editais do órgão, que tem o objetivo de apoiar propostas da sociedade civil para a salvaguarda dos patrimônios culturais da Bahia.
Até hoje já foram aprovados 24 projetos no período de dois anos - entre 2008 e 2010 -, totalizando mais de R$ 2,2 milhões investidos. Os editais são complementados com obras de restauração que o instituto realiza no estado para beneficiar bens culturais edificados da Bahia. De 2007 até 2010, o Ipac gerenciou cerca de R$ 70 milhões em obras por toda a Bahia.
“Somente as restaurações de seis monumentos no Centro Histórico de Salvador somam R$ 20 milhões, por intermédio do Prodetur, programa do Ministério do Turismo”, informa o diretor de Patrimônio do Ipac, Paulo Canuto. Em Cachoeira e São Félix, no Recôncavo baiano, e em Lençóis, na Chapada Diamantina, o órgão gerencia R$ 49,2 milhões em obras, que recuperaram ruas, avenidas, praças, igrejas, construções públicas e privadas, originárias, em sua maioria, dos séculos 18, 19 e 20, com recursos do programa Monumenta, do Ministério da Cultura.
Para o projeto executivo de restauração da estação de Alagoinhas, são investidos R$ 98 mil pelo Ipac. O prédio é originário de duas fases do império brasileiro - 1863 e 1880. A edificação foi contemplada pelo edital nº 09/2009, que prevê Apoio à Elaboração de Projetos para Bens Imóveis. Depois de concluídas as três etapas do edital e com projeto pronto, a Fundação Iraci Gama de Cultura, entidade de Alagoinhas que inscreveu e venceu a categoria, poderá concorrer a outro edital do Ipac para executar as obras.
Ícone da históriaSegundo o gerente de Pesquisa e Legislação do Ipac, Mateus Torres, a estação de Alagoinhas se tornou ícone da história das ferrovias na Bahia, pois nela trafegavam vagões que transportaram pessoas e importantes mercadorias por muitos anos, entre Salvador, Aracaju e Juazeiro. A edificação, construída com materiais importados da Inglaterra e da França, é composta por tijolos aparentes, telhados cerâmicos de quatro águas, marquises metálicas, janelas e portas em arco encimadas com ferro fundido.
A estação localizava-se a dois quilômetros da primitiva cidade, atual Alagoinhas Velha. Em torno dela surgiu povoação conhecida como Estação, que atraiu feira, comércio e residências, dando origem à nova cidade, consolidada por volta de 1868. À frente da estação está a vila operária e um pequeno chalé, a Casa do Agente. Um pavilhão é de 1863 e o outro do início do século 20. Para o presidente da Fundação Iraci Gama, proponente do projeto, José Reis, a estação é um bem inalienável.
Texto:AGECOM
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