quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Divagações: o Município vive dias tenebrosos

Posted By Israel Nunes On 18 de janeiro de 2011 (16:24) In Notícias




Mesmo a interpretação mais benéfica e complacente chega à mesma conclusão sobre o Município de Ilhéus: o Governo Newton Lima agoniza, e, junto com ele, agoniza a população, que sofre com tamanha incúria. Newton Lima e seu Secretariado, já renovado pelo menos uma vez, provou sua incompetência administrativa. Denúncias, escândalos, destruição e lixo é o que deixará para a história ilheense, ao que tudo indica.

A única impressão que é passada à sociedade ilheense é a de que a grande maioria dos que lá se encontram já mandou às favas o interesse público e só mira o seu próprio umbigo. Cidadãos ilheenses, estamos perdidos. A sentença que anda nas ruas é a seguinte: “por muito menos cassaram Valderico…”.

A Câmara de Vereadores exerce uma oposição absolutamente irresponsável. Os vereadores são incapazes de barrar aumentos de passagem e de exercerem uma fiscalização séria sobre as contas municipais, já reprovadas quatro vezes consecutivas pelo Tribunal de Contas do Município. Exercem uma oposição de pura inviabilização da governabilidade, concedendo aumentos que abarrotam a folha de pessoal e elegendo Mesa Diretora contrária ao Governo. E só. De resto, cada um de olho no seu próprio peixe.

A apatia é geral e o sentimento comum de que a cidade foi enganada já tomou conta de todos. O retorno de antigos políticos já se tem sentido nas ruas, seja nos bairros ou no centro da Comuna. Todo saudosismo é ilusório, pois em verdade nada mais significa do que a decepção com o presente. Quando estamos decepcionados com a atualidade, invocamos os ”velhos tempos”, embora se saiba de antemão que nem sempre o passado trouxe benefícios. Algo semelhante a preferir a velha época da ditadura à democracia presente, discurso que embala a direita reacionária durante as crises institucionais.

Não se tem certeza se o novo irá surgir desse quadro municipal. Mas tenho a impressão de que o velho não é o desejo da população. Trata-se apenas de decepção com o tempo atual. E o tempo atual, convenhamos, é tenebroso.

O rol dos fatos que faz a atualidade de Ilhéus ser desesperançosa enfadonharia o leitor mais fiel, além, é claro, de renovar o sentimento de desespero.

Pensando no novo, o que vem a ser este, o que deve ser este “novo”?

Primeiro, um governo honesto. Não é que se trate de um Governo que em absoluto não exista corrupção, pois nunca se conhece a fundo a índole das pessoas, mas que pelo menos trate com seriedade a população, apurando as denúncias e punindo efetivamente os responsáveis. Digo que não se deve partir para o “abafa”, para o calar-se ou omitir-se.

Segundo, um Governo que acate a legalidade. Não se contrate sem concurso, nomeie os concursados, realize as licitações, cumpra a Constituição Federal.

Terceiro, um Governo transparente. A publicidade dos atos deve ser ampla, não somente serem publicados no Diário Oficial do Município, que ademais raríssimos lêem, mas em jornais de circulação geral, impressos ou eletrônicos.

Quarto, um Governo democrático. Não democracia no sentido meramente de ter sido eleito pelo povo, pois disso não há como fugir (embora alguns pensem o contrário), mas um Governo que convoque a população para opinar efetivamente, que realize campanhas para estimular a participação dos cidadãos, desde a eleição das Diretorias de Escolas até a implantação e discussão das políticas públicas, passando inclusive pela reforma/destruição de praças. Isso traz mais legitimidade às decisões e divide a responsabilidade com a sociedade.

Quinto, um Governo coeso. Governo coeso não quer dizer que os Secretários não possam divergir entre si, mas deve haver um direcionamento de Governo, de modo que as pessoas identifiquem aquela ação com o Governo e não como puro voluntarismo ou personalismo do Secretário “A” ou “B”. Para isso, é preciso ter um Prefeito que efetivamente decida as questões, sem titubear, uma boa comunicação interna, macroplanejamento com fixação de metas, prazos e resultados. E reuniões de áreas periódicas. E, se não cumprir a meta inustificadamente, a porta da rua é serventia da casa.

E, por último, um Governo que tenha vontade de trabalhar. Pessoas comprometidas com a cidade, sabedoras de que são remuneradas para desempenharem com denodo o seu papel, não para se albergarem sob a sombra do contracheque, parasitas do dinheiro público. Os serviços só serão prestados com qualidade se o trabalho for exigido de todos os servidores, num sistema em que finalmente o salário será uma retribuição pelo trabalho, e não um prêmio porque o padrinho ou amigo do “baba” se elegeu prefeito.

Mas, ao que tudo indica, a Ilhéus falta tudo isso. Falta transparência, falta democracia, falta coesão, falta legalidade, falta honestidade, falta vontade de trabalhar. Falta Governo, enfim.

Article taken from ISRAEL NUNES - http://www.israelnunes.com.br/v1






 Bom dia pessoal!
Acabei de ler esta matéria postada no blog do Professor Israel Nunes, muito interessante, inteligente e verdadeira, e resolvi enviar pra vocês, na esperança que a maioria pare um pouco, leia e faça uma análise.

 O tempo urge, a campanhha para prefeito já começou e nossa responsabiliidade se torna ainda maior. Ilhéus sofre, está abandonada, em decadencia. Vivo aqui há exatamente 23 anos, amo esta terra, quero o melhor para ela e não aceito o que está acontecendo.

Sou militante do PT, estou me preparando politicamente, mas no momento só vejo uma pessoa capaz de dar um basta nisto tudo e colocar Ilhéus no seu devido lugar: Dr. Ruy Carvalho. Sério, competente, honesto, preparado, dígno.

 A maioria o conhece e sabe que tenho razão nesta afirmativa. Estou em campanha sim. Vencemos com Dilma, Jaques Wagner, Amauri Teixeira, Marcelo Nilo e outros bons nomes, agora é a vez de Ruy. Abs,


Dr. Jorge Avelar




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