quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Autorizado início das obras da Via Expressa Paralela-Barradão

Mobilidade

29/10/2015 16:50 AGECOM.

A ordem de serviço para o início imediato das obras da Via Expressa Paralela–Barradão foi assinada pelo governador Rui Costa na tarde desta quinta-feira (29), no Salão de Atos da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. A via vai permitir a ligação da Avenida Luís Viana Filho (Paralela), na altura do Trobogy, com a Rua Artêmio Castro Valente, próximo ao Estádio Manoel Barradas, o Barradão. 

“Estamos melhorando a vida de milhares de pessoas que vivem naquela região e que atualmente têm dificuldade para sair dali. Qualquer um que passar por esta avenida terá acesso fácil à Estação Trobogy para pegar o metrô. Nem vai precisar usar carro pra ir ao Barradão, por exemplo”, disse Rui Costa. 

O projeto de ligação viária foi elaborado pelo Governo do Estado, por meio do Programa Mobilidade Salvador, com o objetivo de proporcionar mais fluidez ao trânsito na região da Paralela. Durante a assinatura da ordem de serviço, o governador ainda parabenizou o Esporte Clube Vitória pelas ações sociais e pelo apoio em campanhas do Governo, como de doação de sangue, Educar Para Transformar e Mais Família, Menos Drogas. "[O Vitória] tem nos ajudado a comunicar valores de bem".
 
Além de melhorar o tráfego, a iniciativa valoriza imóveis e beneficia 500 mil moradores de bairros como Canabrava e Nova Brasília. Orçada em R$ 26 milhões, a via terá 7 metros de largura e 3,68 quilômetros de extensão. Entre as intervenções que serão realizadas estão duas faixas de tráfego em cada sentido, calçadas (passeios) com 1,5m e canteiro central. 

O novo acesso receberá ainda microdrenagem, iluminação pública, sinalização viária e obras de urbanização e paisagismo. A previsão é que os trabalhos fiquem prontos no prazo de um ano e meio. O projeto que vai ser executado representa uma economia de R$ 4 milhões e ainda reduz a área que precisaria ser desapropriada. A proposta inicial estava orçada em R$ 30 milhões.

Via Expressa Paralela-Barradão

Repórter: Jhonatã Gabriel

Ponte de Ilhéus ao Pontal




Na área do Cristo em Ilhéus placas indicativas sobre a obra, um canteiro de boa visibilidade e acabamento com uso de um grande espaço físico construído pela Constran.

Contratempos e obra totalmente inativa

Pelo que foi noticiado e que vale lembrar várias razões faz tempo colocaram a obra parada e a quietude e prostração dos políticos de Ilhéus leva a pensamentos desencontrados e não oficiais sobre o assunto.

Assim dou o que foi noticiado como causas da atual posição das obras:

  1. Atraso de 5(cinco) meses em decorrência de acidente ocorrido com funcionários da subempreiteira STS Engenharia;
  2. Necessidade de varredura no funcho do mar, com uso de sonares, sendo encontrado anomalias do lado do Pontal, que precisavam ser investigadas com uso de mergulhadores. Houve até boatos de restos de um navio naufragado;
  3. Falta de licenças;
  4. Necessidade de nova licitação por questões que envolveram a empresa que tocava a obra e que estava desistindo da contratação;
  5. Necessidade de dragagem da Baia do Pontal;
    Fato é que faz tempo que a obra parou e que por razões óbvias cabem questionamentos:
    Qual o valor já gasto na obra e qual a importância necessária para custear as obras inclusive do sistema viário das duas margens e o valor preciso para as desapropriações?
    Vai acontecer alguma alteração no projeto inicial?
    O prazo previsto para a conclusão era de dois anos a contar da licença do IPHAN, será mantido?
    Quando serão retomados os trabalhos e qual a origem dos recursos?
    O que tem sido feito pelos políticos do município, do Estado e da esfera federal sobre o assunto em pauta?
    Será que o cidadão habitante de Ilhéus e os visitantes que perguntam: existe algum risco de perdemos a Ponte vai ter esclarecimentos sobre o assunto?
    O que diz João Leão, Vice- Governador e Secretário de importante pasta pode esclarecer publicamente as dúvidas existentes sobre a Ponte de Ilhéus ao Pontal?
     

 

Duplicação da Rodovia Ilhéus a Itabuna (BR -415)




 

Em 1974 foi feito estudo de duplicação que consistia no alargamento das pistas existentes no trajeto atual da rodovia, o que demonstra ser antigo o desejo e a visão de necessidade para a facilitação do tráfego.

Em decorrência de nada ter sido realizado e devido por consequência no atraso na consumação da ideia de 1974 e o surgimento de aglomerações urbanas como Salobrinho, Banco da Vitoria, e da UESC e IFBA, a necessidade passou a ser vista com a construção na margem direita do rio Cachoeira (sentido de Itabuna para Ilhéus) de 18 km de pistas com duas faixas de tráfego e interligando  a Rodovia já existente quatro pontes (interligava as duas margens do Rio Cachoeira)

O projeto está pronto, tem licença ambiental, os usuários desejam e segundo as últimas noticias tem mais de dois anos no aguardo do DNIT aprovar e os recursos anunciados como disponíveis através do PAC 2 serem liberadas e as demais (todas) licenças serem concedidas.

De 1974 para cá são 41 anos, de uma visão progressista, de um desejo, de uma necessidade de muitas promessas e levam a uma pergunta: Cadê a Duplicação da BR 415 ou Rodovia Ilhéus a Itabuna?

E o semianel viário ao sudeste de Itabuna e o semianel em Ilhéus?

Lembro bem, estava presente ao evento em que o então governador da Bahia Jacques Wagner ao lado do Presidente Lula anunciou a duplicação da BR 415. Lula passou, Dilma completou um mandato, está governando em 2015 e nada das obras terem inicio.

A pergunta nada tem de sentido politico. Quede a Duplicação da Rodovia de Ilhéus a Itabuna?

Governador autoriza obras da via Paralela-Barradão

         
Anderson Sotero A Tarde         
Tags: Via Barradão-Paralela infraestrutura governo do estado                                      
        E.C. Vitória Salvador agora



                    








    Divulgação | Conder
  • Rodovia terá quatro quilômetros de extensão e levará 18 meses para ficar pronta - Foto: Divulgação | Conder
    Rodovia terá quatro quilômetros de extensão e levará 18 meses para ficar pronta
Com investimento de cerca de R$ 26 milhões e uma estimativa de desapropriação de 300 imóveis, a construção da via expressa que vai ligar a avenida Luiz Viana Filho   (Paralela) ao Estádio Manoel Barradas (Barradão) terá a ordem de serviço assinada nesta quinta-feira, 29, pelo governador Rui Costa, às 14h30, no Salão de Atos da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.
A obra, que terá 4 km de extensão e levará 18 meses para ficar pronta, estava prevista desde a gestão do ex-governador  Jaques Wagner. Em fevereiro de 2014, a previsão de  entrega era o final de 2015. O objetivo da via é melhorar a fluidez do tráfego na região. Em dias de jogos, a população sofre com os congestionamentos.
A Conder é o órgão responsável pela execução da obra, que terá início na avenida Paralela, nas proximidades do Trobogy, até a rua Artêmio Castro Valente, próximo do Barradão. A empresa FBS foi a vencedora da licitação.
Segundo a Conder, haverá conexão entre a via e a avenida 29 de Março pela Via Regional e Sete de Abril, e com a avenida Gal Costa através de Pau da Lima. Dos R$ 26 milhões investidos, R$ 5 milhões são recursos federais. O restante - R$ 21 milhões - foi obtido pelo governo do estado por meio de empréstimo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A nova via contará com duas faixas de tráfego por sentido, passeios nas duas margens e canteiro central. Segundo a Conder, serão feitos serviços de microdrenagem, iluminação pública, paisagismo e sinalização. Já foram realizados trabalhos de sondagem, cadastramento social e montagem do canteiro de obras.
A estrada passará pelos bairros de Trobogy, Canabrava e Nova Brasília.
Desapropriações
Moradores de Canabrava temem as desapropriações. A estimativa da Conder é que 300 famílias serão retiradas do local. O pintor José Carlos da Silva, 42, da associação de moradores, diz que não sabem quando serão indenizados e nem os valores. "Esperamos  posição da Conder. Não nos deram prazos. Disseram que vão indenizar, mas bom mesmo seria dar outra casa pra gente", observou.
De acordo com o diretor de obras estruturantes da Conder, Sérgio Silva, o órgão buscará inserir os moradores em programas como o Minha Casa, Minha Vida ou pagará indenização.
Para o presidente do Esporte Clube Vitória, Raimundo Viana, a via responde a antigo apelo  da entidade. "Vai facilitar o acesso ao Barradão, atende a uma aspiração da torcida e representa um grande benefício à população da região", diz.

GOVERNADOR ASSINA HOJE AUTORIZAÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DA VIA BARRADÃO-PARALELA



29/10 - 07:06hs -\bahiaeconômica
 
 
Um desejo antigo do torcedor rubro-negro e dos moradores do entorno do Barradão está cada vez mais próximo. A ordem de serviço para a implantação da Via Expressa Barradão-Paralela será assinada pelo governador Rui Costa, nesta quinta-feira, 29, na sede da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia  (CAB).
 
Estarão presentes no ato o presidente do Vitória, Raimundo Viana e o vice-presidente, Manoel Matos. A via ligará a rua Artêmio Castro Valente, onde fica localizado o estádio Barradão, e a avenida Luis Viana Filho (Av. Paralela), tendo extensão de quatro quilômetros.  O projeto tem orçamento inicial no valor de R$ 26 milhões.

Coluna A Tarde: Os trilhos da Fiol

por Samuel Celestino

Coluna A Tarde: Os trilhos da Fiol
Foto: Divulgação
Depois do metrozinho de Salvador que anda sobre os trilhos com a maior lerdeza e até hoje não se sabe quanto foi gasto com a obra e para o bolso de quem foi o dinheiro, o problema agora é com a Fiol, Ferrovia de Integração Oeste-Leste. De há muito a ferrovia já deveria ter chegado ao porto de Ilhéus como fator de desenvolvimento para a região sul do estado, antes região cacaueira que praticamente sustentava a economia baiana, lá pelos anos 40 e 50 do século passado, com os embarques do cacau para o exterior.

Há nove anos a ferrovia foi iniciada. Atravessou os dois mandatos de Jaques Wagner e no momento é tocado pela gestão do governador Rui Costa. De repente, não mais, chega uma recomendação do Tribunal de Contas da União para paralisar literalmente a obra. Por que razão? O TCU detectou algum problema sério na Fiol a ponto de determinar que se paralisem o assentamento dos trilhos? Há alguma maracutaia nas obras da ferrovia para que o Tribunal determine a paralisação imediata? Não há que se tenha conhecimento de indícios para isso, a não ser que eles surjam. Aí será outra coisa.

O que pretende o TCU é uma incógnita. O certo é que a decisão prejudica a Bahia empacando uma ferrovia que será, quando pronta - se assim o TCU quiser - um fator de desenvolvimento para o estado, ligando oeste ao leste  para facilitar uma aguardada transformação que beneficiará o estado, a sua produção agrícola, enriquecendo os municípios produtores, especialmente de grãos, a exemplo da soja. Além do mais, haverá um boom desenvolvimentista da região sul da Bahia que passará por transformação também significativa para o estado da Bahia, principalmente as regiões que serão cortadas pela Fiol.

O sul do estado de há muito aguarda por esta transformação. Especialmente o município de Ilhéus que hoje atravessa imensas dificuldades, de tal maneira que até o turismo de lá se ausentou. Ilhéus, queira-se ou não, se tornou decadente porque há ausência de obras necessárias, como a ponte Ilhéus-Pontal, que foi construída no início dos anos 60 pelo então governador Lomanto Jr. Até agora houve muitas promessas para a construção de uma nova ponte, mas ficaram esquecidas. Sobre o seu aeroporto, com promessas idênticas de construção de um novo, não convém sequer falar.

A Ferrovia Oeste-Leste, a Fiol, seria a salvação de inúmeros municípios baianos principalmente a Ilhéus de Gabriela, personagem maior de Jorge Amado, nascido grapiúna, mas não no município. Ilhéus é hoje uma cidade maltratada como, de resto, a maioria dos municípios baianos, embora ainda bonita. O governador Rui Costa denunciou o que chamou de “meia dúzia de burocratas”, referindo-se aos integrantes do Tribunal de Contas, seja lá quem sejam. Seguramente eles não passam disso. Rui irá reclamar em Brasília, como é do seu dever, e disse que não pretende acatar a posição do tribunal. De outro modo, fez muito bem em convocar lideranças político-partidárias, independentes das legendas, porque o que está em jogo é uma reivindicação da Bahia. Todos os convocados devem entender que é um chamamento da Bahia e não do governador.

O Tribunal de Contas da União, por que razão não se sabe, chegou a dizer, através de algum burocrata cabeçudo, que a ferrovia não será construída na sua “extensão total”. Ora, a Fiol é uma ideia que vem de longe, a começar pelo deputado e engenheiro Vasco Neto, já falecido, que primeiro pensou no Porto de Campinho, na baía de Camamú-Maraú. Visionário estendeu o seu sonho a partir da Bahia, imaginando uma ferrovia Transulamericana. Só não visualizou o oeste baiano porque era um território distante que deu lugar a uma nova fronteira agrícola, quando somente havia o pequeno o município de Barreiras. Hoje, o oeste é riquíssimo em grãos e está totalmente integrado ao estado.

Citei o visionário Vasco Neto para fazer um contraponto aos quase imbecis, se não forem imbecis inteiros, que querem reduzir a extensão da ferrovia Oeste-Leste, a Fiol.

* Coluna publicada originalmente na edição desta quinta-feira (28) do jornal A Tarde
                    

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

RUI COSTA DISCUTE NO TCU SOBRE PORTO SUL E METRÔ

Publicado em Bahiaeconômica


Durante encontro que reuniu nesta quarta-feira (28), no Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília, políticos e representantes da população da Bahia para reforçar o que a Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) significa para a Bahia e o País, o governador Rui Costa destacou o avanço da estrada de ferro na Bahia e sua interligação com o Porto Sul.

Na oportunidade, ele apresentou o decreto de utilidade pública, publicado no início da semana, que é condição para que o Ibama libere a autorização de supressão vegetal do bioma de Mata Atlântica existente na região. O governador ressaltou também o diálogo que terá nesta quinta-feira (29) com os controladores da empresa Bamin para avanço do cronograma de investimentos do porto que será construído em Ilhéus, além de mais detalhes.

Além disso, Rui Costa enfatizou o caso do Metrô de Salvador, que, assim como a Fiol, tem como relator o ministro Augusto Sherman. “Enquanto era secretário da Casa Civil, deixei claro ao ministro que a história do metrô tinha um marco, uma divisão, e hoje estamos concluindo os 12 quilômetros iniciados pela prefeitura”, disse.

O ministro relator da Fiol, em resposta à comitiva, afirmou que sabe da importância da ferrovia, e concordou com os participantes ao pontuar que não cabe ao TCU questionar o traçado da Fiol.

Acompanhado de comitiva,Rui discute obras da FIOL com o TCU

Acompanhado de comitiva, Rui discute obras da Fiol com o TCU
Foto: Divulgação - Bahianoticias

Acompanhado por uma comitiva, o governador Rui Costa, participou de reunião nesta quarta-feira (28) no Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília, para tratar da importância da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) significa para o estado e o País. O encontro ocorre após relatório do TCU indicar a necessidade de redução da ferrovia, com a conclusão do trecho entre Caetité e Ilhéus. Entre as cerca de 30 pessoas recebidas no gabinete do presidente do tribunal, Aroldo Cedraz, estavam senadores baianos e tocantinenses, 16 deputados federais da base do governo Rui Costa e além de membros da bancada de oposição, e deputados estaduais. Representando o TCU participaram ainda os ministros Augusto Sherman, relator do processo referente à obra da Fiol, Bruno Dantas e Augusto Nardes. Também compareceram ao encontro o secretário estadual da Casa Civil, Bruno Dauster, o representante do governo baiano em Brasília, Jonas Paulo, os presidentes da Federação do Comércio do Estado da Bahia (Fecomércio), Carlos Andrade, e da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Alvarez Alban. “A Fiol é um sonho dos baianos que está se materializando. A ferrovia é um indutor de desenvolvimento e, portanto, importantíssima para a Bahia, para o Centro-Oeste do País”, argumentou o governador, que também prevê – e vai atuar favoravelmente — à ligação da Fiol com a ferrovia Bioceânica, que está incluída no programa de investimento em logística 2015/2018 do governo federal. Em defesa da Fiol, Rui destacou que “o rigor para manter a coisa pública pode ser combinado com a celeridade das obras”, desde que se encontre “o modelo correto e o ritmo correto”. Ele também condenou a premissa de que todo gestor é corrupto e sinalizou a articulação entre tribunais de controle e o Poder Executivo para que a execução das obras sejam sempre transparentes e rápidas.

Ferrovia Oeste/Leste e Porto Sul






Faz tempo que postei comentários sobra à falta de responsabilidade e vontade da VALEC em relação à construção da Ferrovia Oeste/Leste que de roldão atrapalhava a realização do Porto Sul.
Manifestei meu conceito com equilíbrio mostrando o total descumprimento do cronograma físico das obras em seus vários trechos através de uma série com o título “ A Valec para a Bahia até agora é uma grande mentira”( postagens em 5/5, 8/5.10/05,13/05/2012 dentre outras).
Quem são os responsáveis pela desigualdade que trava nosso desenvolvimento?
Para completar a coleção de falta de vontade o TCU fugindo de suas habituais atribuições recomenda redução da Ferrovia Oeste/Leste com a conclusão apenas do trecho Ilhéus a Caetité.
Como era de esperar a Bahia toma posição conforme manchetes a seguir:
  1. Deputados baianos assinam documento contra sugestão do TCU de reduzir a FIOL;
  2. Rui Costa governador do Estado vai ao TCU defender a Fiol e diz que parecer defende outros interesses
    Demonstrando a falta de sintonia existente na esfera federal o governo atende aos anseios do grande projeto e o Porto Sul cumpre última exigência para inicio imediato das obras.
    A união de políticos de todos partidos dão um toque de defesa de nossos interesses e que de certo vai fazer a obra ser continuada para o bem da nação.

RUI VAI AO TCU DEFENDER A FIOL, E DIZ QUE PARECER DEFENDE OUTROS INTERESSES



28/10 - 08:31hs - Bahiaeconômica


O governador Rui Costa vai a Brasília nesta quarta-feira se reunir com representantes do TCU – Tribunal de Contas da União para discutir a avaliação de técnicos do órgão que sugeriram a redução do traçado da Ferrovia Oeste Leste restringindo-o ao trecho Ilhéus/ Caetité. Não se sabe se o governador vai se encontrar com o Presidente do TCU, o Ministro Aroldo Cedraz, que é baiano.

A recomendação foi enviada aos ministérios dos Transportes e Planejamento sugerindo a avaliação junto com a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, do custo-benefício do empreendimento,  e a possibilidade de abandono do trecho que ligaria Caetité a Barreiras e daí a Figueiropólis.

O governador Rui costa se mostrou indignado com a medida afirmando que o TCU extrapolou suas prerrogativas. Segundo ele, não cabe ao TCU fazer juízo de valor da necessidade ou não da obra, mas apenas avaliar a legalidade da obra e o cumprimento dos atos.

A justificativa para a recomendação pareceu a muitos analistas fora de propósito, pois o TCU diz que a razão seria a queda do preço do minério de ferro que afetaria o projeto da Bamin Mineração, sem levar em conta que o trecho que ela recomenda conclusão é exatamente o que interessa ao transporte de ferro, enquanto os demais trechos é que poderiam reduzir a dependência de um único produto e dar maior viabilidade econômica à ferrovia.

O governador chegou a afirmar que aprecia haver interesse de outros estados , pois quando a ferrovia está prestes a se concretizar aparece um parecer técnico contra o projeto. Costa irá ao TCU com uma comitiva formada por senadores baianos, deputados estaduais e federais.

A tese de que haveria interesses de outras regiões na não concretização do projeto pode não ser real, mas houve quem lembrasse que no mesmo dia a TV Globo fez uma reportagem de cunho negativo sobre a liberação de licença pra desmatamento da área onde será construído o Porto Sul, dando destaque a opinião de ambientalistas contrários ao projeto.

REPRESENTANTES DO GOVERNO FRANCÊS CONHECEM PROJETOS DE MOBILIDADE EM SALVADOR

Publicado em Bahiaeconômica


Uma comitiva da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), braço do governo francês voltado para a cooperação financeira com o setor público de outros países, reuniu-se com o secretário de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Carlos Martins, nesta terça-feira (27), para conhecer mais detalhes dos projetos de mobilidade coordenados pela Secretaria.
 
“Esse tipo de intercâmbio é fundamental para aprimorarmos nossos projetos e firmarmos novas parcerias, para assegurar os avanços nas obras que já estão em curso e consolidar um plano maior de acessibilidade para toda Bahia”, destacou Carlos Martins. Na pauta do encontro, investimentos para o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) e intervenções de acessibilidade para o metrô.  Ainda está prevista, na segunda fase do projeto, a construção de um túnel para ligar o Comércio e Lapa (9 km), integrando-se ao metrô. “Vamos mudar a cara de Salvador e conectar toda a cidade por trilhos”, ressaltou Martins. 
 
O modal, que está em fase de conclusão da Linha 1, com início da operação comercial previsto para o mês que vem, prevê uma série de ações complementares para facilitar o acesso direto da população às estações, sem a necessidade do uso de outros meios de transporte.  Já está em estudo, inclusive, a viabilidade da instalação de teleféricos em pontos estratégicos, bem como a construção de túneis de pedestre - o primeiro irá ligar a estação da Lapa a Barroquinha, com extensão de 400 metros. A estimativa do Governo do Estado é de beneficiar, diariamente, cerca de 240 mil pessoas com os projetos.

DEPUTADOS BAIANOS ASSINAM DOCUMENTO CONTRA SUGESTÃO DO TCU DE REDUZIR FIOL NA BA



27/10 - 20:00hs - Bahiaeconômica

A presidente da Comissão Especial da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e do Porto Sul na Assembleia Legislativa, deputada estadual Ivana Bastos, garantiu o apoio dos deputados estaduais baianos que estiveram presentes na sessão desta terça-feira (27/10) na luta em favor da Fiol. Cerca de 50 parlamentares assinaram o documento, elaborado pela deputada, que questiona a proposta do Tribunal de Contas da União (TCU) de diminuir o tamanho da Fiol em território baiano.
 
A deputada informou que entregará o documento pessoalmente ao presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, nesta quarta-feira (28/10), durante audiência do governador Rui Costa, a parlamentar e senadores baianos no órgão.  
 
Em pronunciamento no plenário da Assembleia, a deputada  disse ter ficado “perplexa” com a recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) de que a Fiol deve ser reduzida apenas ao trecho que vai de Ilhéus a Caetité. A deputada lembrou ainda que a Comissão da Fiol possui documentos com parecer do TCU, emitidos em julho deste ano e entregues durante audiência do colegiado no órgão em Brasília, atestando que não haveria quaisquer impedimentos para a continuação das obras.
 
“Precisamos mostrar para os órgãos federais a importância da obra para o desenvolvimento do nosso estado. Esse novo aperto fiscal e financeiro modificou o andamento das obras, mas a Bahia vai deixar claro que precisa desses investimentos. Não abrimos mão da conclusão da obra por inteiro”, defendeu Ivana Bastos. 

terça-feira, 27 de outubro de 2015

ODEBRECHT E GRUPO CCR DEVEM DISPUTAR A CONCESSÃO DO AEROPORTO DE SALVADOR



27/10 - 07:29hs - Bahiaeconômica


Dois grupos empresariais apresentaram estudos, no âmbito do PMI - Procedimento de Manifestação de Interesse, para orientar o governo a fazer a concessão do aeroporto de Salvador, previsto para o segundo semestre de 2016.

Um dos grupos é formado pelas empresas:  Moysés & Pires Sociedade de Advogados, BF Capital Assessoria em Operações Financeiras, JGP Consultoria e Participações, Logit Engenharia Consultiva, Proficenter Negócios em Infraestrutura e Infraway Engenharia.

Esse consórcio de empresas tem fortes ligações com o grupo CCR, que constrói o metrô de Salvador. A BF Capital Assessoria em Operações Financeiras, por exemplo, foi responsável pelo projeto do metrô de Salvador, cuja concessão foi arrematada pela CCR.

Além disso, em 2013, prestou assessoria ao governo do Estado no projeto do metrô.  A CCR tem interesse explícito em obter a concessão do Aeroporto de Salvador para integrar o sistema aos serviços do metrô.

O outro grupo que apresentou estudos para a concessão do Aeroporto de Salvador é formado pelas empresas:  Verax Consultoria e Projetos, Empresa Brasileira de Engenharia de Infraestrutura, Fernandes Arquitetos Associados e Geo Brasilis.

Alguma dessas empresas tem forte ligações com a empresa Odebrecht Transport, que administra o aeroporto de Galeão (RJ), que também estaria interessada em obter a concessão do aeroporto de Salvador. A Fernandes Arquitetos Associados, por exemplo, foi quem projetou a Arena Pernambuco, após a vitória da Odebrecht na licitação do estádio.

Os estudos, tem como objetivo avaliar a viabilidade do aeroporto e da concessão e definir as obras necessárias e os custos para sua realização, e necessitam  ser aprovados pela Secretaria de Aviação Civil que  até novembro deve se posicionar. Tudo indica, no entanto, segundo fontes ouvidas pelo Bahia Econômica, que a Odebrecht Transpot e o grupo CCR vão disputar a concessão do aeropoto internacional de Salvador.

O leilão do aeroporto de Salvador deverá  acontecer no primeiro semestre de 2016, e serão vendidas 51%  das ações,  em poder da Infraero. Os investimentos necessários para modernização e ampliação do Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magallhães, em Salvador, estão estimados em   R$ 1 bilhão, incluindo a construção de uma segunda pista, nas mesmas dimensões da atual pista principal de três mil metros.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

PORTO SUL CUMPRE ÚLTIMA EXIGÊNCIA PARA INÍCIO IMEDIATO DAS OBRAS

 

26/10 - 16:52hs - Bahiaeconômica

 
Foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (26/10), o Decreto de Utilidade Pública (DUP) Federal assinado pela presidenta Dilma Roussef, e pelos Ministérios dos Portos e do Meio Ambiente assegurando como obra essencial, a implantação do Porto Sul, em Ilhéus.
 
Com a emissão do DUP Federal, as obras do Porto Sul poderão ser iniciadas em breve, já que o documento era essencial para a liberação, por parte do Ibama, da Autorização de Supressão Vegetal (SV) do Bioma de Mata Atlântica, última pendência para iniciar as atividades.
 
A necessidade do DUP Federal foi verificada quando a Comissão Especial da Ferrovia de Integração Oeste-Leste e Porto Sul, sob o comando da presidente do colegiado, Ivana Bastos, promoveu, no mês de agosto, uma bateria de audiências em Brasília para acompanhar o andamento das obras dos empreendimentos. Logo que apresentada a exigência do documento, uma força tarefa foi montada pela Casa Civil do Governo da Bahia para tomar as medidas cabíveis e dar maior celeridade ao processo.
 
De acordo com a presidente da comissão, os deputados da Assembleia Legislativa tem se empenhado para tornar realidade a implantação dos empreendimentos. “Essa publicação é uma esperança, um renovar de energia neste longo ciclo de luta em favor da implantação do Porto Sul. Desafios novos estão por vir, mas não abriremos mão deste projeto tão essencial para nossa Bahia, cada vez mais perto de ser real. Inegável a dimensão e a importância que a ferrovia, juntamente com o Porto Sul, tem para a construção de um estado ainda mais forte e competitivo”, assegurou

RUI COSTA AMPLIA INVESTIMENTOS EM SALVADOR E ANUNCIA NOVO CENTRO DE CONVENÇÕES



26/10 - 17:04hs - Bahiaeconômica

Com o anúncio nesta segunda-feira da recuperação das principais ruas  do Comércio e da Calçada no âmbito do Plano de Reabilitação do Centro Antigo de Salvador, o governador Rui Costa amplia mais ainda sua ação na capital do Estado, que detém atualmente mais de 30% dos investimentos públicos estaduais.

O governador  autorizou a requalificação de 55 ruas e avenidas, mas no total, o projeto contempla 267 vias com investimento de R$ 124 milhões, com recursos do PAC do governo federal.

 Na solenidade e em conatos posteriores, Rui demonstrou que tem pressa em investir na cidade.  Lembrou as obras que pretende implantar na região como o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), cuja licitação deverá ter edital lançado no primeiro semestre de 2016,  e o centro de convenções e outras obras espalhadas pelos vários bairros.

Rui reclamou da burocracia que está impedindo a inauguração do Terminal de Passageiros do Porto de Salvador e detalhou como será o anunciado projeto de construção do novo centro de convenções do Comércio.

Segundo ele, o novo centro de convenções ficará pronto até o final da atual administração, sem detalhar se aí estaria incluindo a possibilidade de um segundo mandato. Disse que a aquisição do terreno se dará na base de contrapartida,  com o estado viabilizando obras no complexo na Base Naval de Aratu.

O investimento na construção do centro de convenções será de R$ 400 milhões e não prevê recursos federais. Não foi especificado como será feita a obra, se através de PPP, ou outro mecanismo, mas o governador disse que o centro de convenções de Armação deve ser repassado  à iniciativa privada quando o novo estiver ponto.

Entrevista publicada no Bahianoticias

Álvaro Gomes

por Fernando Duarte / Edimário Duplat/ Luana Ribeiro | Fotos: Alexandre Galvão
Álvaro Gomes
Foto: Alexandre Galvão / Bahia Notícias
À frente da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda, Esporte e Lazer (Setre) há cerca de dez meses, Álvaro Gomes, está bastante focado na área do esporte, com a proximidade dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A palavra de ordem – e o legado mais importante, em sua opinião – é “clima olímpico”. “Fazer com que o esporte esteja incorporado na alma de cada baiano e de cada baiana, fazer com que o esporte sirva como elemento para melhorar as condições de vida da população. O esporte como fator de saúde física e mental, como uma forma de retirar nossos adolescentes do mundo da droga, como direito de cada cidadão e cidadã”, aponta. Para criar o clima olímpico, a pasta tem investido em organizar diversas atividades, como as Olímpiadas Estudantis (o nome ainda é provisório) e o PELC, Programa de Esporte e Lazer nas Cidades, que pretende alcançar 88 cidades no interior. No quesito equipamentos, muitas coisas estão em andamento, mas o secretário reconhece a demora na conclusão do Centro Olímpico de Natação, que de acordo com ele, já consumiu em torno de R$ 12 milhões e deve ser inaugurado em dezembro deste ano. Em relação ao Centro Olímpico de Pituaçu, o processo é mais lento e deve ser feito aos poucos. Gomes garante, no entanto, que o projeto executivo já no início do próximo ano
 
Bahia Notícias: No primeiro momento, gostaríamos que o senhor fizesse um levantamento das atividades dos últimos dez meses à frente da secretaria voltadas para a área de esportes. O que foi feito e o que ainda precisa ser feito?
 
Álvaro Gomes: O governador Rui Costa tem tido uma preocupação muito grande com a área do esporte, para transformá-lo cada vez mais em uma política de Estado. Ou seja, é preciso fortalecer o esporte, estimular cada vez mais as atividades esportivas como fator de inclusão social e desenvolvimento humano, seja o esporte de alto rendimento, seja o esporte amador, seja o esporte como fator de inclusão social. Neste sentido, nós temos feito um esforço muito grande. No que diz respeito a equipamentos, nós temos alguns muito importantes, mas ainda temos uma carência grande. Nós temos a Fonte Nova; Pituaçu; o Ginásio de Esportes de Cajazeiras, que é um grande equipamento. E nosso grande desafio neste exato momento é concluir a piscina olímpica do nosso estado, estamos trabalhando muito para que ainda seja entregue este ano, em dezembro. É o esforço máximo que estamos fazendo. No que diz respeito a atividades, são dezenas já desenvolvidas, sejam de alto rendimento, seja do esporte amador. Então podemos citar algumas. Nós tivemos aqui o Campeonato Mundial Junior de Luta Olímpica, que contou com a presença de 60 países, com a participação de centenas de atletas, tivemos uma presença muito grande de visitantes de outros países. Então a Bahia foi o primeiro estado do Brasil a receber esse campeonato mundial aqui na América do Sul. Mas, além disso, aproveitamos o campeonato para também ir às escolas estimular o esporte. Visitamos 50 escolas e foram 7.200 alunos que receberam aulas de luta olímpica. Isso foi muito importante, porque na disputa os estudantes ficavam muito empolgados por ter recebido aula de luta olímpica, então era muito bonito ver lá os estudantes aplaudindo, participando, alegres. Então nós aproveitamos também o campeonato para estimular o esporte. Nós tivemos várias competições aqui no estado, Campeonato Nacional de Karatê Interestilo, vamos ter agora o Campeonato Nacional de Tênis de Mesa; várias competições aqui nos bairros de Salvador; as escolinhas de bairros populares do Pacto pela Vida, que a Sudesb organiza; vamos implantar agora cem pontos de incentivo ao esporte, o chamado PELC, que o Programa de Esporte e Lazer nas Cidades, então vamos atingir 88 cidades no interior. Nós vamos ter duas competições importantes no próximo ano, ainda antes das Olimpíadas, como vai ser o Desafio Brasil-Cuba de Boxe, vai ser um evento extraordinário, e o outro vai ser o Campeonato Panamericano de Judô, que nós estaremos desenvolvendo. Então nós temos desenvolvido várias ações. Nós temos também reivindicado ao Ministério do Esporte outros equipamentos e o ministério já sinalizou positivamente para um Centro de Luta Olímpica, como legado também do campeonato mundial; sinalizou um centro de boxe e um de canoagem, para que a gente possa no próximo ano contribuir com esses equipamentos. E além do mais, estamos fazendo um esforço, vamos fazer o projeto executivo do Ginásio de Esportes de Pituaçu. Esse é u equipamento com o custo relativamente alto, o esforço será maior, mas o nosso objetivo é construir um equipamento para dez mil pessoas, multiuso, e de grande importância, que estamos precisando aqui no nosso estado. Reivindicamos também do ministério do Esporte, que sinalizou positivamente, um novo equipamento de natação, ou seja, uma nova piscina olímpica. Não a construção, mas dessas piscinas desmontáveis, como essas que terão nas competições das Olimpíadas no Rio de Janeiro, depois elas serão redirecionadas para os estados. Nossa ideia é colocar em Pituaçu. Então temos feito um esforço muito grande para estimular o esporte, e dentro desse esforço, nós temos as Olimpíadas.  Essas atividades que relatei aqui servem para estimular o esporte, criar o clima olímpico. Eu sempre tenho ressaltado a necessidade de criar o clima olímpico. Teremos as Olimpíadas, que serão realizados na primeira quinzena de agosto, aqui nós teremos dez jogos, sete de futebol masculino e três de feminino. Mas o que a gente sempre tem ressaltado é que nós precisamos, até lá – porque a realização dessas competições será o desfecho – criar o clima olímpico. Já começamos com o Campeonato Mundial Junior de Luta Olímpica e estamos intensificando.
 
Há também a passagem da tocha olímpica...
 
A passagem da tocha olímpica aqui, por 26 cidades, será um momento extraordinário, para criar esse clima olímpico. O governador Rui Costa tem tido uma preocupação muito grande com essa questão, e através de decreto, formou um grupo de trabalho composto por titulares de 12 secretarias mais a Sudesb e a Agerba. Então eu tenho a responsabilidade de coordenar, de presidir esse grupo de trabalho no qual estamos atuando intensamente. A responsabilidade é muito grande, o trabalho intenso, mas nós esperamos que as Olimpíadas 2016 tragam um grande legado. Não do ponto de vista de equipamentos apenas, mas do ponto de vista de estimular o esporte, fazer com que o esporte esteja incorporado na alma de cada baiano e de cada baiana, fazer com que o esporte sirva como elemento para melhorar as condições de vida da população. O esporte como fator de saúde física e mental, como uma forma de retirar nossos adolescentes do mundo da droga, como direito de cada cidadão e cidadã.

Em 2014 nós tivemos a finalização do Centro Panamericano de Judô e do Ginásio de Cajazeiras. Entretanto, o Centro Olímpico de Natação acabou se transformando em um projeto que já excedeu todos os tipos de planejamento de longo e de curto prazo. A que se deve esse atraso hoje e existe alguma forma de remediar essa questão para atender a demanda dos esportes aquáticos aqui na Bahia?
 
Nós vamos superar essa situação. Evidentemente é muito demorado, demorou muito de ser concluída, mas quando nós nesse exato momento estamos desenvolvendo um esforço muito grande. Pessoalmente estou visitando a piscina semanalmente, tenho me reunido com os técnicos para que a gente possa identificar quais são os obstáculos que existem. E nós estamos em um estágio bastante avançado. E a nossa expectativa é efetivamente concluir essa piscina olímpica até o final do ano. Ou seja: não é fácil. Estamos vivendo um momento de dificuldade financeira, mas o esforço nosso é muito grande, porque entendemos a importância desse equipamento para a população, temos um potencial muito grande de natação...
 
Quanto já foi gasto com a obra?
 
Aproximadamente de uns R$ 12 milhões, relativamente caro. Já tem quase 90% concluído. Eu tenho visitado constantemente, temos feito reuniões constantes com todas as áreas envolvidas: Conder, o dono da empresa, a nossa equipe lá na secretaria. Temos nos reunido, identificado os problemas, são problemas técnicos, administrativos, financeiros. Temos buscado cada vez mais superar essas barreiras e esses obstáculos e estamos conseguindo. Então nós tomamos a decisão, eu particularmente preocupado com essa questão, de vez em quando faço uma visita sem ser anunciada, passo por lá para ver, conversar com as pessoas, para conversar com o engenheiro, o dono da empresa. Então nós estamos tomando todas as medidas necessárias, porque efetivamente a piscina precisa ser concluída. Esse é um equipamento que não tem mais como a gente protelar. Não tem mais como ficar, porque são muitos anos já que a população tem essa carência, tem essa necessidade. Não é possível que uma cidade como Salvador não tenha esse equipamento à disposição de um público, de um potencial tão grande que nós temos aqui, que é um potencial na área de natação.
 
Ao longo de 2014, o BN fez uma série de matérias sobre a carência de equipamentos esportivos e também sobre a construção do Centro Olímpico de Pituaçu. Existe uma previsão de esse espaço sair do papel ou ele foi descartado pelo menos temporariamente pelo governo?
 
Não, nós estamos finalizando já o projeto executivo. O Centro Olímpico de Pituaçu envolve, sem dúvida nenhuma, grandes recursos, não são equipamentos baratos. Mas é importante a gente ressaltar que nós já estamos finalizando o projeto executivo para licitar. No Termo de Referência do projeto executivo nós já temos mais ou menos claro o que nós queremos. Como falei, é um equipamento para 10 mil pessoas, multiuso, e de alta qualidade. Nós temos a previsão do ginásio de Pituaçu, que é um equipamento necessário; a piscina olímpica que pretendemos fazer lá. Tem também a canoagem, que podemos trabalhar lá mesmo em Pituaçu; a pista olímpica, que talvez possa ser utilizada a pista do próprio estádio de Pituaçu. Então nós estamos trabalhando para realmente transformar aquilo ali em um complexo olímpico. Existem as dificuldades financeiras, mas o que não falta é a vontade e iniciativas para que a gente possa efetivamente transformar Pituaçu em um centro olímpico de grande importância para o esporte na Bahia. 

 
Tem algum prazo para isso?
 
A licitação do projeto executivo, pretendemos fazer já no início do ano. Agora, evidentemente, não arriscaria um prazo para a construção, porque aí envolve uma série de questões, nós vamos ao ministério do esporte, ao governo federal buscar recursos. Existem também recursos próprios, mas a maior parte do recurso necessário, sem dúvida nenhuma, teremos que conseguir seja através de emendas parlamentares, seja através do Ministério do Esporte, para que a gente possa efetivamente realizar esse sonho da nossa população. Com relação à piscina olímpica, a previsão é que logo após as Olimpíadas a gente tenha disponível esse outro equipamento olímpico de grande importância. Então, em condições normais, nós concluiremos a piscina olímpica lá da Bonocô, da Fundac, e teremos mais uma piscina olímpica. Ou seja, Salvador passará a ter duas piscinas olímpicas. Então eu não arriscaria dar um prazo para o ginásio. O esforço será grande. Esse trabalho é modulado, então a gente não vai concluir ele todo, vai concluindo aos poucos. Mas quanto mais rápido melhor, faremos um esforço grande para concluir.
 
Na ocasião, eu até entrevistei o presidente da Sudesb, e ele falou que por conta da ampliação da avenida ao lado de Pituaçu, o projeto vai ter que ser remanejado. Tem algum risco de ter que usar alguma área do Parque Metropolitano? Tem algum tipo de dificuldade em relação a isso?
 
É, aquela área teve essa dificuldade, nós teremos que ver uma área própria sem prejudicar o meio ambiente, buscando causar o menor dano possível ao meio ambiente. Mas ali em Pituaçu tem a capacidade de receber esses equipamentos esportivos, basta a gente buscar o local adequado para a construção desse ginásio.
 
Nós temos vários atletas baianos de alto rendimento, mas eles não permanecem durante muito tempo no estado. Como tentar mudar esse cenário? Além do programa Fazatleta, tem alguma perspectiva de ampliação para manter os atletas de alto rendimento aqui? 
 
Hoje um dos maiores incentivos que temos na área de esporte é efetivamente o Fazatleta, é um investimento de aproximadamente R$ 3,5 milhões ao ano, e ele serve tanto para o atleta quanto para a construção de alguns equipamentos, alguns projetos. E alguns atletas se revelaram a partir do programa, Alan do Carmo, Ana Marcela. São pessoas que tem tido este incentivo, e nós pretendemos continuar. Nós temos também paratletas como, por exemplo, Verônica [Almeida, nadadora]. Ela está em Minas e já anunciou que vai voltar para a Bahia, nós convidamos para ela retornar para a Bahia. Então estamos fazendo o processo de estimular ao máximo a manutenção desses atletas aqui e também, aqueles que saíram, um esforço para que possam continuar aqui no nosso estado. Nós temos nessa areia alguns atletas e paratletas importantes. Na área de natação, por exemplo, Alan do Carmo, Ana Marcela; também o Renê [Pereira], classificado; temos Verônica, classificada. Temos algumas modalidades importantes de futebol... o Isaquías [Queiroz], canoagem, que é uma área também com potencial muito grande. Tanto que nossa luta, já sinalizada positivamente, para construir o centro de canoagem.
 
Seria no interior mesmo, na região do Isaquías [Ubaitaba]?
 
Seria no interior, na região de Rio de Contas, o local ainda não está determinado, teria que fazer uma avaliação técnica para ver qual a cidade, Ubaitaba, Itacaré... 
Como está o cronograma da Bahia para os Jogos Olímpicos, a parte dos jogos que serão realizados aqui, e o que vai ficar de legado? O senhor falou muito do espírito olímpico. Como o governo quer trabalhar isso para que as crianças e os adolescentes aproveitem esse espírito olímpico e passem a participar do esporte.
Eu, particularmente, acho que o principal legado é o estímulo ao esporte como fator de inclusão social e desenvolvimento humano. Os equipamentos contribuem para isso, são importantes; nós teremos um aquecimento da economia, porque teremos aqui visitantes de outros países, teremos o estímulo ao turismo, eles vêm conhecer a cidade, vão retornar, e isso também é importante para a economia. E nós vamos organizar também as Olimpíadas estudantis. O nome pode não vir a ser exatamente esse, mas nós vamos vãos organizar essas competições nas escolas como forma de estimular. Vamos buscar o maior número de escolas possível, buscar atingir o maior número de municípios possível, e com isso ir estimulando o esporte. Fazendo com que as pessoas possam entender que o esporte é importante: para a saúde, para o lazer, para que a gente possa construir uma vida digna. Então para mim, o maior legado das Olimpíadas será sem dúvida o estímulo ao esporte. E isso se dá de várias formas: a tocha olímpica, que começará em maio – imagine que estamos desde agosto com o Campeonato Mundial de Luta Olímpica, outras competições que tivemos, vamos ter as Olimpíadas Estudantis e outras ações nessa linha – então nós vamos buscar fazer com que a Bahia efetivamente possa enxergar o esporte como algo importante para a vida de cada um de nós e como direito de cada um de nós. Sem falar em outros legados que eu acho importante, equipamentos, teremos o aquecimento da economia, geração de emprego e outras questões, mas o principal é o clima olímpico.

 
Aqui em Salvador os jogos acontecem somente na Arena Fonte Nova? Tem tudo certo, cronograma...
 
Só na Arena Fonte Nova. Cronograma ainda não tem, mas a segurança está sendo montada, já com a experiência da Copa do Mundo, Copa das Confederações. Temos discutido isso quinzenalmente com o grupo de trabalho, temos discutido com o Comitê Olímpico Organizador. Agora, campo de treinamento, teremos Pituaçu, Fazendão e Barradão, são os três equipamentos de treinamento. E também, estamos reivindicando – claro, não é fácil – mas já formalizamos, não está descartada a possibilidade da final do futebol ser realizada aqui na Bahia. Nós já discutimos isso, eu pessoalmente já discutir com o general Marco Aurélio, já formalizamos. Existe a possibilidade porque a final será em uma sexta-feira. Sexta ou sábado. E o encerramento das Olimpíadas será em um domingo, lá no Maracanã, e envolve toda uma logística. E os organizadores tem dúvida se teria ou não a capacidade, a possibilidade de ter a final e montar todo o cenário de encerramento das Olimpíadas. Então, diante dessa dúvida, se chegar à conclusão de que não em condição de montar esse cenário, essa final será em outro estado. Nesse aspecto, na situação de hoje, sendo em outro estado, a Bahia, na minha opinião, seria a favorita.
 
Uma das outras demandas que nós abordamos no ano passado foi a questão do atletismo. A federação de atletismo tem uma briga muito grande para  ter uma melhora nos equipamentos, e o governo federal estava cogitando manter a criação do centro de atletismo, a Bahia estava até tentando pleitear isso. Como está andando essa história, como estão as conversas com o governo?
 
São várias modalidades com as quais nós estamos preocupados. Temos a questão do atletismo; a questão do autódromo, que está sendo construído em São Francisco do Conde; temos as competições com bicicleta, teremos agora uma competição nacional de bicicros, e existe também uma ideia de construir esse equipamento para essas competições. Tivemos uma grande competição agora, o Brasil Ride, a mountain bike, no interior, na Chapada Diamantina, com 28 países, e essa questão do atletismo também é uma preocupação nossa. Nós temos discutido essa possibilidade e vendo qual seria a melhor opção. Existe também a possibilidade de uma pista de atletismo pela Universidade Federal [da Bahia]. Evidente que neste caso, como a universidade tem a sua independência, claro que aí conta com nosso apoio e estímulo, mas evidentemente é um equipamento da universidade, é uma instituição que não está vinculada diretamente ao governo do Estado. Mas é importante que tenha. Nós estamos trabalhando para que a gente possa ter essa relação com outras instituições. Seja com universidades, a Polícia Militar é uma delas, inclusive estamos contribuindo para a recuperação de equipamentos esportivos nos quartéis, para que a comunidade possa utilizar também, então estamos buscando alternativas, parcerias, para que a população efetivamente possa participar. Essa questão do atletismo nós estamos discutindo. Existe Pituaçu também, que é uma das possibilidades, existe a Ufba, que é outra possibilidade, nos quartéis também tem alguma possibilidade. Estamos observando todas essas possibilidades

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Publicado no site do Esporte Clube Bahia em 23.10.2015.

Kieza é punido, mas Bahia vai recorrer



kiezastjd

Julgado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) no início da tarde desta sexta-feira (23), no Rio de Janeiro, o atacante Kieza recebeu três partidas de suspensão devido à sua expulsão no clássico Ba-Vi do último dia 3, na Arena Fonte Nova, pela 29ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Mas o Esquadrão de Aço vai recorrer.
Se todas as quatro acusações ao atleta fossem acatadas com pena máxima, ele poderia pegar 21 jogos de punição Como Kieza já cumpriu um, o da suspensão automática, precisaria ficar fora de mais dois.
O clube ainda recebeu multa de R$ 25 mil por ocorrência registrada no setor Lounge Premium após o duelo.
O departamento jurídico azul, vermelho e branco informa que entrará com recurso com pedido de concessão de efeito suspensivo.
Kieza respondia a quatro infrações ao Código Brasileiro de Justiça Desportiva:
250 do CBJD (Ato desleal ou hostil) – pela mão na bola. Pena – suspensão por uma a três partidas;
258-A do CBJD (Provocar o público durante partida) ao usar camisa de torcida organizada proibida. Pena – suspensão de duas a seis partidas.
258, inciso II do CBJD (Desrespeitar os membros da equipe de arbitragem) pelas palavras ditas após o término do primeiro tempo. Pena – suspensão de um a seis jogos.
243-F do CBJD (Ofender alguém em sua honra) pelas palavras proferidas em entrevista ao se dirigir ao vestiário. Pena – suspensão por quatro a seis jogos e multa entre R$ 100 e R$ 100 mil

Sempre fui e continuo sendo favorável ao desenvolvimento. Espero que tudo seja uma realidade futura.Em conceito equilibrado que venha a Ponte..


PUBLICIDADE

Bahia

Ponte Salvador - Itaparica pode ter as obras iniciadas em 2017

Projeto já amplia de quatro para seis as pistas de tráfego 

por

Albenísio Fonseca

Publicada em 23/10/2015 10:36:07 – Tribuna da Bahia

A construção da polêmica ponte Salvador-Itaparica poderá ser iniciada em 2017 e sob perspectiva de conclusão em até cinco anos. O projeto de engenharia está previsto para ser concluído no próximo mês – quando será disponibilizado na Internet para avaliações, sugestões e críticas em âmbito internacional. Do mesmo modo, os estudos de impacto ambiental (EIA-RIMA) estarão finalizados essa semana e os de urbanismo têm previsão de estarem prontos até o final do ano. Com isso, o processo licitatório já poderá ser lançado em 2016 e as obras terem início no ano seguinte.

As projeções são do coordenador técnico do projeto na Seplan-Secretaria Estadual de Planejamento, Paulo Henrique Almeida. Ele ponderou que “tudo vai depender da situação nacional”, em que pese a superação das dificuldades econômicas e políticas vividas esse ano no país. O custo estimado para as obras de todo o SVO-Sistema Viário Oeste, no qual está envolvida a ponte, é de R$ 7 bilhões. A Seplan ainda não revelou como o recurso será obtido. Almeida entende ser este o “projeto mais discutido na história da Bahia, com dezenas de audiências públicas já realizadas desde 2011 e considerando que o SVO foi lançado em 2010”.

Para a audiência em Salvador, aberta ontem pela manhã no Fiesta Convention, no Itaigara, pelo vice-governador e secretário de Planejamento, João Leão e o de Infraestrutura, Marcos Cavalcanti, estiveram presentes o superintendente do Ibama, Célio Costa Pinto, o diretor de Regulação do Inema, Leonardo Carneiro e os prefeitos de Salinas das Margaridas, Valença, Jaguaripe, Jaguaquara e Lafaiete Coutinho. Além da exposição de Paulo Henrique Almeida, houve a do coordenador-geral do projeto, Pedro Bettencourt, diretor da Nemus, empresa portuguesa que junto à baiana N&S formam o consórcio responsável pelos estudos de impacto ambiental do projeto. A audiência em Vera Cruz foi adiada do último dia 20 para meados de novembro.

Projeto já amplia de quatro para seis as pistas de tráfego 

Almeida revelou ter sido ampliada de quatro para seis as vias de tráfego, com dois acostamentos, o que permitirá no futuro a ampliação até oito pistas. A ponte terá 12,2 km de extensão e ligará a região do Comércio, na capital, à localidade de Gameleira, em Vera Cruz, onde será instalada a Central de Pedágio.

Outra central de pedágio será construída na altura da Ponte do Funil. Haverá necessidade da construção de dois túneis para conexões viárias na capital. Ele acenou, ainda, com uma projeção futura, a depender da demanda, que possibilitaria a implantação de um sistema  VLT-Veículo Leve sobre Trilhos na ponte. Sob essa perspectiva, o SVO ampliaria a conexão com os sistemas de transporte público na Ilha e em Salvador, contemplando o deslocamento através do metrô até Lauro de Freitas.

O coordenador técnico voltou a demonstrar o quanto “a Ponte não é apenas uma ligação Salvador-Itaparica, mas um vetor de desenvolvimento para o Recôncavo Sul e o Baixo Sul que deverá beneficiar cerca de 4,5 milhões de pessoas em 45 municípios”.

Itaparica, Vera Cruz e demais municípios do Recôncavo Sul e Baixo Sul, diretamente impactados pelo SVO apresentam IDH-Índice de Desenvolvimento Humano próximo das regiões mais pobres do estado. A população de 65 mil habitantes, atualmente na ilha, tem estimativa de alcançar 250 mil moradores nos próximos 30 anos. Há projeções de que as obras requererão de 4 mil a 13 trabalhadores efetivos, distribuídos em três canteiros de obras. Há projeção, ainda para a geração de 100 mil postos de trabalhos nos municípios beneficiados pelo novo vetor nas próximas décadas.

Almeida retrucou “projeções superestimadas sobre a circulação de veículos feitas por críticos do projeto”. Disse que, com base nelas os pedágios pagariam rapidamente o dispêndio com as obras. Ele garantiu que a engenharia e a tecnologia adotadas para a construção da ponte não contemplam nenhuma novidade: “é a mesma já consolidada nas pontes de grande extensão em diversos locais do planeta”. O vão central da ponte, levadiço, está projetado a uma altura de 120m sobre o nível do mar. 

Impactos ambientais negativos são minimizados ou evitados 

No que tange aos impactos ambientais, Pedro Betencourt disse que os estudos iniciados há exatos dois anos, em outubro de 2013, analisou as “15+1” proposições para implantação da via rodoviária ligando o continente à ilha optando pela ligação Comércio-Gameleira, de menor distância, como defendido, desde o início, pelos técnicos do governo e que inclui a duplicação da BA-001. 

Ele apresentou avaliações que, conforme assegurou, evitarão impactos negativos junto aos manguezais, recifes de corais, florestas de remanescentes da Mata Atlântica em ilhas como Itaparica, Frades, Matarandiba, Fontes, Bimbarras e Monte Cristo; e recifes de corais na costa das ilhas de Itaparica, dos Frades, Maré e na Laje da Ipeba além de outros aspectos e atributos da própria Baía de Todos os Santos como um todo. 

De todo modo, ainda segundo Bettencourt, o “potencial de impacto negativo é limitado ou compensável” no caso do ambiente subaquático e da fauna marinha.

 A maioria dos impactos negativos identificados, segundo ele, é passível de ser convenientemente gerenciada, além dos indiretos relacionados com o desenvolvimento urbano previsto para a ilha de Itaparica, cuja municipalidade já promove a revisão do PDDU-Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável. O projeto da ponte interligando Salvador e Itaparica foi criado, originalmente, pelo arquiteto Sérgio Bernardes, na década de 1960 e resgatado em 2010 durante o governo Jaques Wagner.