quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

O politico brasileiro leva a exaustão a paciência da população...


Quinta, 16 de Fevereiro de 2017 - 07:00


Descrição: AGU omite informações sobre denúncia ao STF contra Moreira Franco

Foto: Agência Brasil

Nas informações enviadas ao Supremo Tribunal Federal, a pedido do ministro Celso de Mello, a Advocacia Geral da União (AGU) omitiu que o ministro Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência) foi denunciado pelo uso indevido de dinheiro público na compra de p

 

assagens aéreas quando era deputado federal. A informação é do jornal Folha de S. Paulo. Ele é um dos 440 citados no caso que ficou conhecido como “a farra das passagens”, referente ao uso irregular das passagens pagas pela Câmara entre 2007 e 2009. A denúncia foi encaminhada ao STF em outubro do ano passado, mas a Corte ainda não decidiu se a aceita, na qual Moreira Franco é acusado de peculato. As informações foram solicitadas por Celso de Mello para julgar um pedido da Rede para afastar o ministro do cargo, argumentando que sua nomeação teria sido feita para blindá-lo das investigações da Lava Jato. Moreira Franco é citado 34 vezes na delação de um executivo da Odebrecht – fora do ministério, sem foro privilegiado, poderia ser julgado pelo juiz federal Sérgio Moro, que coordena as ações da Lava Jato. A AGU se posicionou sobre o caso e alega que Moreira Franco não é investigado. "Não há qualquer investigação em curso contra o ministro", dizem os advogados do órgão. Em outro trecho dos esclarecimentos encaminhados pela AGU, é citado que ele "não é sequer investigado em qualquer inquérito ou procedimento". Procurada por Folha, a AGU afirma que foi levado em consideração “os documentos presentes nos autos do mandado de segurança, os quais não fazem qualquer comprovação quanto à existência de investigações de caráter penal em relação ao ministro”.

Fonte:bahianoticias


por Julia Lindner, Isabela Bonfim e Erich Decat | Estadão Conteúdo

Descrição: Jucá ficou 'contrariado' com apelo para desistir de PEC da linha sucessória, diz Eunício

Foto: Pedro Franca / Agência Senado

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou que o líder do governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR), ficou "contrariado" com o seu apelo para desistir da proposta que poderia blindar os ocupantes da linha sucessória da presidência da República (saiba mais). Segundo Eunício, Jucá recuou após o presidente da Casa insistir que não daria sequência à tramitação do texto. O líder do governo teria dito que criou a proposta por uma "questão de consciência". Eunício voltou a declarar que não tinha conhecimento da proposta do correligionário até ser protocolada na Mesa Diretora da Casa com o apoio de pelo menos 27 senadores, na noite desta quarta-feira (15). Durante a conversa, Jucá teria dito que não comunicou Eunício sobre a sua intenção de apresentar a proposta porque os senadores não têm obrigação de comunicar o presidente sobre esse tipo de iniciativa. Questionado se a falta de apoio ao projeto teria colaborado para a desistência, já que pelo menos dois senadores pediram para retirar as assinaturas do documento após a repercussão negativa na imprensa, Eunício negou. Ele afirmou que Jucá estava, inclusive, reunindo as assinaturas de outros parlamentares. O presidente insistiu que a desistência ocorreu exclusivamente por causa do seu "apelo". O receio de Eunício era de que, com um possível avanço da proposta, ele fosse acusado de estar legislando em causa própria, uma vez que seria um dos beneficiados. "Fui pessoalmente conversar com ele. Fiz um apelo para que ele retirasse e ele já retirou, não consta mais no sistema", afirmou Eunício. O projeto beneficiaria diretamente os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado. Ambos são citados em delações premiadas no âmbito da Lava Jato. A iniciativa de Jucá ocorreu poucas semanas após a homologação da delação da Odebrecht e na iminência da quebra de sigilo dos acordos, que também devem envolver a cúpula do PMDB. Por meio de nota, Jucá comunicou o recuo da proposta. "O senador Romero Jucá solicitou a retirada da tramitação da PEC 3 de 2017 que altera o artigo 86. A retirada do projeto que trata da linha sucessória foi feita após pedido do presidente do Senado, senador Eunício Oliveira", diz o texto divulgado pela assessoria de imprensa do parlamentar.

Fonte:bahianoticias

 

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