Divaldo Franco
Professor, médium e conferencista.
Publicado jornal ATARDE edição de 08/05/2014
Todos os dias pertencem às mães. Nada obstante, em 1905,quando desencarnou a
genitora de Anna Jarvis, uma americana da Virginia, ela entrou em depressão, e
as amigas resolveram ajuda-la a superar a perda. Em 1907 ela criou um memorial
em homenagem à genitora e teve a ideia de criar o Dia das Mães. A ideia espalhou-se
e terminou por tomar conta de toda a América do Norte a partir de 26 de abril
de 1910.
Com o tempo universalizou-se, sensibilizando a opinião da
sociedade que passou a reservar um dia no ano para homenagear esse ser especial
que representa a docilidade, a mansidão, o sacrifício e a dedicação infinita.
Existem, sim, mães que não
conseguiram vivenciar a grandeza da missão terrena, tornando-se negligentes, indiferentes
e até mesmo perversas. Mas constituem exceção.
Todos mantemos recordações inapagáveis
da convivência com a mãezinha na infância, na adolescência e mesmo as buscamos
com ternura na idade adulta.
Eles são os anjos tutelares da
vida humana, sempre dispostas ao esforço até super-humano em favor da
felicidade dos filhos. Não poucas renunciam à própria alegria de viver, aos
prazeres, a fim de cuidar dos rebentos carnais com que a Divindade lhes honra a
existência luminosa.
Com a divulgação continua desse
sentimento de gratidão que devem ter todos os filhos, lentamente, o que deveria
ser um verdadeiro culto de amor transformou-se em lucrativo empreendimento de
frivolidade, retirando-lhe o de que mais belo existia no ideal de Anna Jarvis.
A celebração da data que, no
Brasil, é comemorada no segundo domingo de maio, reveste-se de festividade
externa, da doação de presentes de fácil aquisição, de exibição de mercado, sem
a companhia do amor que deve ser a razão principal da efeméride. É lamentável a
ocorrência, porque destituída de significado.
O amor é a mais significativa
dádiva que se deve conceder a esse nobre ser, sem a preocupação de
oferecer-lhes coisas materiais, embora também se possa assim proceder.
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