terça-feira, 6 de julho de 2010

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Indústria baiana expande 4%
A produção industrial baiana (de transformação e extrativa mineral) registrou incremento de 4% em maio em relação a abril. Já na comparação com maio de 2009, a indústria apresentou expansão de 17,9%. As informações são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada hoje pelo IBGE e analisada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan).
Os setores que mais influenciaram o resultado apurado no mês foram: refino de petróleo e álcool (6,1%); produtos químicos (4,9%), além da indústria de transformação (4,6%). Em contrapartida, a contribuição negativa veio dos setores de metalurgia básica (- 4,3%) e veículos automotores (- 3,3%).
Na comparação com maio de 2009, dos dez segmentos pesquisados, seis registraram variações positivas, com destaque para o refino de petróleo (108,0%), alimentos e bebidas (15,9%), minerais não-metálicos (23,4%) e veículos (23,3%), em razão, respectivamente, ao aumento na produção de óleo diesel, outros óleos combustíveis e nafta para petroquímicas; leite em pó e óleo de soja refinado; ladrilhos e placas de cerâmica e cimento Portland; e automóveis.
Por outro lado, os segmentos da indústria que registraram retração na comparação com maio deste ano, em relação a maio de 2009, foram produtos químicos (-3,6%), em razão da redução na produção de polietileno linear e PVC e metalurgia (-6,3%). De acordo com o Coordenador de Acompanhamento Conjuntural da SEI, Luiz Mário Vieira, o setor de refino de petróleo deu um grande salto e foi o principal responsável pela expansão da indústria baiana. “É importante destacar que o setor de refino de petróleo vem obtendo taxas positivas mês a mês, significando a recuperação da capacidade instalada da indústria, tendo em vista que, no ano passado, este segmento sofreu queda, devido à parada de manutenção da Refinaria Landulpho Alves (RLAM)”, observa Vieira. Ele ainda destaca que o crescimento da produção industrial (4%), verificado em maio, na comparação com o mês anterior, foi o segundo maior do país, ficando atrás apenas do Paraná (17,7%).
O efeito da construção civil, tomando como exemplo, a expansão da BR 324, a construção da Via Expressa, dos conjuntos habitacionais, bem como dos investimentos privados, tem influenciado no crescimento do setor de minerais não metálicos. Esse segmento registrou crescimento de 23% em maio na comparação com o igual período do ano anterior. No acumulado de janeiro a maio deste ano, ante ao igual período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou acréscimo de 16,3%.
Dentre os setores que contribuíram para o resultado do período, destacam-se refino de petróleo (45,6%), por conta da maior produção de óleo diesel, outros óleos combustíveis e nafta para petroquímica; produtos químicos (10,2%), em razão do aumento na produção de etileno não-saturado e agentes orgânicos de superfície; e metalurgia básica (21,8%).
No acumulado nos últimos 12 meses em relação ao igual período anterior, a taxa da produção industrial do Estado teve acréscimo de 6,7%. As contribuições positivas vieram dos segmentos de produtos químicos (10,3%), refino de petróleo (13,0%) e alimentos e bebidas (2,4%). Por outro lado, celulose e papel (-0,9%) e borracha e plástico (-3,1%) foram os que influenciaram negativamente para o resultado.
Fonte:SEPLAN

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