terça-feira, 13 de abril de 2010

O PAC na Bahia está muito lerdo.

O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) lançado há três anos reservou para a Bahia o segundo maior recurso financeiro no valor de R$4,97 Bilhões dos quais apenas 38% ou seja, R$1,9 Bilhão já teve aplicação o que coloca o estado no quarto pior em posição de andamento das obras.
A média nacional da utilização para os estados brasileiros e o Distrito Federal é de 48%.
E são vários os exemplos de recursos liberados e as obras paralisadas e /ou não iniciadas, como a BR-235 com R$44,5 milhões (a parte já concluída é uma lástima e o trecho na divisa entre a Bahia e Sergipe as obras teimam ficar no papel – ainda não tiveram inicio).
A BR 251 com recursos autorizados que liga Ilhéus a Minas Gerais (segundo fontes bem informadas estão faltando estudos de impacto ambiental e de viabilidade); e outras tantas na mesma situação.
A bem da verdade somente as obras sob a responsabilidade do Estado tiveram resposta positiva como:
As Pontes finalizadas em Ibó e Carinhanha sobre o Rio São Francisco com custo de R$61,6 milhões;
O Complexo Viário 2 de Julho, na Avenida Paralela em Salvador com aplicação de R$29,5 milhões concluída há bastante tempo e em uso;
A Via Expressa Baia de Todos os Santos, com parte dela em excelente andamento.
O resto é resto e isso é difícil de engolir.
E para tristeza só a titulo de curiosidade:
O Acre teve autorizado obras no valor de R$801,9 milhões, e já realizadas R$703,3 milhões ou 87,7%;
O Tocantins teve autorizado R$1,203 Bilhão e já realizadas obras no valor de R$1,030 Bilhão ou 79,7%;
A Paraíba teve autorizados recursos na ordem de R$1,458 Bilhão e já realizadas R$1,033 bilhão ou 70,8%;
Pulando os outros estados a Bahia teve verba autorizada de R$4,970 Bilhões e realizadas obras no valor de R$1,814 Bilhão ou apenas 38,5%.
Dentre as obras autorizadas e que ainda estão no papel a Ferrovia Oeste/Leste e por isso minha opinião é de que o Estado tem que exercer pressão para que as obras sejam iniciadas com mais agilidade, rapidez e eficiência e que a avaliação e escolha dos projetos que farão parte do PAC 2 tem que receber todo o apoio para que sejam aprovadas até junho no Orçamento do PAC 2. e dentre essas propostas colocarem as obras a seguir anotadas:
01- Estradas e Pontes de Canavieiras a Belmonte;
02- Ponte da Ilha de Ilhéus ao Pontal e seu sistema viário;
03- Sistema Viário Oeste (rodovias e inclusive as Pontes Salvador a Itaparica e a 2ª do Funil);
04- A Duplicação da rodovia Ilhéus a Itabuna.
E não venham com essa conversa de que o custo do Sistema Viário do Oeste, da qual a Ponte Salvador a Itaparica poderá custar entre 2,5 a 3 Bilhões de reais, pois essa importância representa menos de 10% da previsão do custo do Trem Bala que ligará o Rio de Janeiro a São Paulo, capital e daí a Campinas (SP).
O momento é de grande necessidade de se pensar menos em política e usar a política para que os recursos sejam aprovados e liberados, pois o “PAC tem o sentido estratégico de desenvolvimento do pais” e a Bahia também é o país.
Não importa de que lado ou sigla você esteja, você que se diz representante do povo, tem que ajudar ao governador Wagner a conseguir para a Bahia os recursos tão necessários ao seu desenvolvimento.

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