
Usuários propõem novo projeto para o porto
Armazenamento de containers no porto de Salvador
Alegando perda de competitividade e prejuízos que ultrapassam R$ 150 milhões em um ano para fazer o transbordo de mercadorias baianas para portos de outros estados, a Associação dos Usuários dos Portos da Bahia (Usuport) disponibilizou um estudo sobre suas propostas para a ampliação da capacidade de movimentação de contêineres nos portos da Bahia.
Armazenamento de containers no porto de Salvador
Alegando perda de competitividade e prejuízos que ultrapassam R$ 150 milhões em um ano para fazer o transbordo de mercadorias baianas para portos de outros estados, a Associação dos Usuários dos Portos da Bahia (Usuport) disponibilizou um estudo sobre suas propostas para a ampliação da capacidade de movimentação de contêineres nos portos da Bahia.
Dentre as queixas da Usuport sobre o projeto apresentado pela Companhia de Docas do Estado da Bahia (Codeba), está a ampliação de apenas um berço de atracação, enquanto a entidade sinaliza a necessidade de quatro berços, de 350 metros cada, além da falta de qualquer prazo para a finalização do projeto.
Paulo Villa, diretor-presidente da Usuport, alega que é tecnicamente possível instalar quatro berços no Porto de Salvador e sinaliza que a obra deveria estar pronta até 2012, sendo que a entidade tinha esta meta de ampliação em 2008.
Paulo Villa, diretor-presidente da Usuport, alega que é tecnicamente possível instalar quatro berços no Porto de Salvador e sinaliza que a obra deveria estar pronta até 2012, sendo que a entidade tinha esta meta de ampliação em 2008.
Hoje, há o escoamento de 1,5 tonelada por ano, não havendo condições de ampliação em decorrência das deficiências portuárias.
“Nos últimos três anos, cerca de 600 mil toneladas foram escoadas por portos de outros estados, como Pernambuco, Ceará, Santos e Rio de Janeiro. Isto representa cerca de 30% da nossa produção”, comenta Villa.
“Nos últimos três anos, cerca de 600 mil toneladas foram escoadas por portos de outros estados, como Pernambuco, Ceará, Santos e Rio de Janeiro. Isto representa cerca de 30% da nossa produção”, comenta Villa.
Além do prejuízo para os empresários, a Bahia deixa de lucrar com a geração de empregos e a arrecadação de (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e a Prestação de Serviços (ICMS).
Licitação - Já Sérgio Faria, membro da Usuport e empresário do Grupo TPC Operador Logístico, acrescenta que a Codeba pretende tocar o projeto sem processo licitatório, confirmando o monopólio à empresa Terminal de Contêineres (Tecon), do Grupo Wilson Soons.
Licitação - Já Sérgio Faria, membro da Usuport e empresário do Grupo TPC Operador Logístico, acrescenta que a Codeba pretende tocar o projeto sem processo licitatório, confirmando o monopólio à empresa Terminal de Contêineres (Tecon), do Grupo Wilson Soons.
Além disto, a Codeba não divulgou o estudo de viabilidade econômica importante para dimensionar a necessidade de ampliação do porto.
Segundo os empresários, a Codeba já aponta que não seria viável mais de um operador. “Há três solicitações de empresas privadas interessadas em processo licitatórios no porto”, aponta Faria sem identificar quais são elas.
Paulo Villa endossa este posicionamento e diz que não é recurso público para a ampliação das obras, já que os dois novos berços poderiam ser licitados. “Temos filas de interessados nesta área. Na Bahia, tivemos um primeiro e único arrendamento em 1999”, avalia Villa.
Até o fechamento da matéria, às 20 horas, a assessoria de imprensa da Codeba, alegou que não conseguiu contactar José Rebouças, presidente da companhia, para dar esclarecimentos sobre o assunto.
Segundo os empresários, a Codeba já aponta que não seria viável mais de um operador. “Há três solicitações de empresas privadas interessadas em processo licitatórios no porto”, aponta Faria sem identificar quais são elas.
Paulo Villa endossa este posicionamento e diz que não é recurso público para a ampliação das obras, já que os dois novos berços poderiam ser licitados. “Temos filas de interessados nesta área. Na Bahia, tivemos um primeiro e único arrendamento em 1999”, avalia Villa.
Até o fechamento da matéria, às 20 horas, a assessoria de imprensa da Codeba, alegou que não conseguiu contactar José Rebouças, presidente da companhia, para dar esclarecimentos sobre o assunto.
Luciana Rebouças, do A Tarde
Xando Pereira / Agência A Tarde
Nenhum comentário:
Postar um comentário