O ano de 2013 começa com enormes desafios para a economia brasileira. O cenário internacional não é bom, a União Européia vai permanecer em recessão e, ao que parece, ainda não será em 2013 que os Estados Unidos retomarão o crescimento em níveis que possam puxar a economia mundial.
O cenário interno é bom e não se pode negar que a presidente Dilma Rousseff plantou sementes de crescimento na economia. A redução das taxas básicas de juros para 7,25% ao ano, o reajuste no câmbio, a desoneração da folha de pagamento para 40 setores a partir de janeiro e a diminuição do preço da energia elétrica vão dar frutos em 2013.
Além disso, o consumo permanece aquecido e a construção civil continua com crédito farto e, apesar do aumento no preço dos imóveis, o mercado imobiliário deve continuar crescendo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, diz esperar um crescimento em torno de 4% em 2013, mas, o leitor já sabe, que não se pode acreditar nas previsões do “elfo vidente”, como o identifica a imprensa no exterior.
O mais provável é o Brasil cresça entre 2,5% e 3%, mas para isso é preciso um quadro de expectativas mais favoráveis, com o deslanche dos projetos de infraestrutura envolvendo ferrovias, rodovias, portos e aeroportos.
Se esses projetos começarem a sair do papel será um grande estímulo ao investimento. De todo modo, é provável que a economia brasileira cresça entre 2,5% e 3%, o que, dado a atual previsão de crescimento de apenas 1% para este ano, será um bom desempenho.
Armando Avena
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